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Sustentabilidade

O que é isto da sustentabilidade?

A sustentabilidade é um conjunto de acções que são tomadas de forma a garantir as nossas necessidades actuais, sem comprometer as necessidades das gerações futuras.

Está directamente relacionada com o desenvolvimento económico e material, sem prejudicar o meio ambiente, através da gestão inteligente dos recursos naturais, para que se mantenham no futuro.

Alguns exemplos relacionados com a sustentabilidade:

  • Exploração dos recursos florestais de uma forma controlada, garantindo a replantação sempre que for necessário
  • Produção e consumo de alimentos orgânicos
  • Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, etc.) de uma forma racionalizada e planeada
  • Utilização de fontes de energias limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica), diminuindo assim o consumo dos combustíveis fósseis
  • Reciclagem de resíduos sólidos

 

Como já reparaste, existem muitas formas de ser sustentável, mas irei focar-me mais na florestação sustentável, e quais os seus impactos.

Na semana passada fui a uma conferência de sustentabilidade, organizada pelo FSC (Forest Stewardship Council).

O FSC é uma organização sem fins lucrativos, de âmbito internacional, dedicada à promoção de uma gestão ambientalmente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável das florestas no mundo inteiro.

Através de um sistema de certificação florestal, garante-se que os produtos florestais são provenientes de florestas geridas de forma responsável.

Desta forma, satisfazem-se os direitos ecológicos, económicos, e as necessidades da presente geração, sem comprometer as gerações futuras.

A certificação da gestão florestal responsável torna possível que empresas e consumidores façam escolhas esclarecidas sobre os produtos florestais que compram.

Contribui, assim, para uma mudança positiva através do poder da dinâmica de mercado.

O uso consciente de recursos naturais é essencial para a conservação das florestas.

A certificação da gestão florestal assegura que os produtos são provenientes de florestas, e outras origens, bem geridas (por exemplo, material reciclado).

As florestas são vitais para as nossas vidas, e sabias que cobrem cerca de 30% da área terrestre mundial?

É também o habitat de muitas espécies de animais e plantas, e uma fonte de riqueza, produzindo madeira, resina, cortiça, frutos, óleos essenciais, etc.

Além disso, protegem o solo da erosão, regulam a qualidade da água, criam postos de trabalho e melhoram a qualidade de vida.

Também são utilizadas como espaço de lazer e contacto com natureza.

 

Artigo relacionado: Madeira Mágica

 

Quando adquirires algo feito em madeira, procura saber se foi feito com madeira de florestação sustentável, como garantia de uma melhor gestão florestal e uso responsável dos seus recursos.

Infelizmente, só se consegue fazer a gestão quando é rentável, o que nem sempre é possível.

 

Sustentabilidade
À entrada para a conferência

 

Foi interessante verificar que, à medida que existe mais degradação nalguns troços das florestas, existem espécies de peixes nativos que vão desaparecendo.

Desta forma, vão dando lugar ao aparecimento de outras espécies não nativas (exóticas).

Já pensaste bem no impacto que pode ter?…

As boas práticas florestais contribuem para a boa prática dos ecossistemas aquáticos, que é controlada através da certificação.

Por exemplo, hoje em dia ainda existem muito poucas gráficas que utilizam papel certificado, o que é de lamentar.

Ao escolhermos produtos certificados, estamos a contribuir para ajudarmos a cuidar das nossas florestas.

Quando se ouve falar em desflorestação, a primeira coisa em que podemos pensar é que não vamos consumir mais madeira.

Mas podemos e devemos continuar a comprar produtos florestais, precisamos apenas de garantir a sua origem.

Um factor curioso é que, se pararmos de consumir produtos florestais, as florestas podem acabar.

Parece contraditório, mas, se isso acontecer, essas mesmas áreas serão substituídas por outros usos, ou ficarão ao abandono.

Sabias também que em comparação com outros materiais de construção tradicionais, a madeira requer muito menos energia para ser produzida?

A certificação florestal também ajuda a planear o ordenamento florestal, garantindo a diversificação de várias espécies de árvores, diminuindo o risco de incêndios.

O importante é saber a origem dos produtos florestais que consomes.

A nossa responsabilidade é escolher produtos provenientes de florestas geridas de forma responsável.

Contribuímos assim para a salvaguarda da biodiversidade e dos direitos das comunidades que vivem na floresta.

Cada um de nós é responsável por cuidar da nossa floresta.

Vamos cuidar do nosso planeta?

Tens a consciência de comprar produtos com certificação?

 

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Porque sou um amador

Porque sou um amador, muitas vezes deixo-me levar pelo meu entusiasmo e paixão a fazer coisas que pensava não conseguir fazer. Daí a sair da minha zona de conforto e a ultrapassar os meus limites é um pequeno passo.

Será que a diferença entre ser amador e profissional é bem entendida?

Um profissional é melhor que um amador?

A palavra amador pode ter uma conotação depreciativa e pode induzir em erro.

Do dicionário, a palavra amador é:

  1. aquele que ama
  2. aquele que exerce alguma atividade sem interesse pecuniário
  3. aquele que se dedica apenas por vontade ou curiosidade, não por profissão

Infelizmente também pode indicar alguém que é inexperiente naquilo que faz. Contudo, não é nesse sentido que me refiro.

Quantas vezes cheguei a um ponto na minha vida em que disse para mim próprio que não conseguia fazer isto, ou que pensava não conseguir fazer aquilo?

E de repente, dei comigo próprio a fazê-las.

As minhas condições de trabalho podem não ser as ideais, mas não é isso que me impede de alcançar a minha visão.

Muitas vezes fiz o que considerava impossível. Simplesmente porque não sabia que não o conseguia fazer.

O mesmo acontece com todas as pessoas que são amadoras naquilo que gostam de fazer.

Transmitem energia e contagiam as pessoas à sua volta com o seu entusiasmo.

São obrigadas a saber mais da área que amam, e permitem-se evoluir com o objectivo de progredirem um pouco mais e fazerem ainda melhor aquilo que já fazem bem.

A minha paixão por saber mais e fazer trabalhos em madeira cresce dia após dia, e sinto falta quando estou algum tempo parado.

 

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Claro que com a paixão, mais tarde pode surgir a oportunidade de fazer disso um modo de vida. A qualidade dos trabalhos transparece em cada esforço feito na sua execução, e isso chama a atenção.

Amador é aquela pessoa que chega a casa depois de um dia cansativo de trabalho e ainda fica a trabalhar na sua verdadeira paixão durante a noite.

Amador é aquela pessoa que encontra sempre um pouco de tempo onde a maior parte das pessoas pensa não existir, para fazer aquilo que realmente gosta.

Amador é aquela pessoa persistente e resiliente, que sabe que por detrás de um fracasso, logo a seguir vem um sucesso.

A maior parte dos trabalhos amadores em nada fica a dever ao trabalho dos profissionais da área, no que diz respeito à criatividade ou ao aspecto estético, por exemplo.

A palavra amador pode remeter para alguém que faz algo como passatempo, e não alguém que domina o que faz.

Está muito longe da realidade, e muito longe do que qualquer pessoa pode alcançar com algumas horas de prática contínua.

Quando decides que queres fazer algo, ou ser a pessoa que faz algo, já te tornaste nessa mesma pessoa.

Claro que no início, nem todos têm o talento necessário, se é que essa palavra interessa.

O talento alcança-se com a prática contínua, derivada da paixão por fazer o que se quer fazer.

Ter ou não talento a fazer algo, não significa nada.

Agora, ser uma pessoa talentosa, é diferente. É para esse fim que trabalhamos.

Muitas vezes, nem precisamos de um papel que explique o que somos e o que fazemos.

E que muito menos nos identifique.

Quando o nosso trabalho fala por nós e fazemos o que gostamos, ter um canudo não significa nada.

amador
A aperfeiçoar uma estrela feita de madeira maciça de Mogno e de Bétula

A maior parte das pessoas estuda durante muitos anos, para tirarem cursos universitários.

E depois? Depois esperam encontrar um trabalho onde se sintam realizados.

Muitos encontram-se desapontados na procura pessoal pelo seu desenvolvimento, crescimento e maturidade.

Não se conseguem encontrar.

É esse tipo de pessoas que percebem que não estão a fazer aquilo que realmente gostam.

São esses amadores que lutam pela sua arte e pelos seus sonhos.

Num grupo de amadores, já reparaste que não existe concorrência, tal como pode existir num grupo de profissionais?

Os amadores fazem o que mais gostam, quer sejam pagos ou não.

Não vivem para vender o seu trabalho, e é isso que lhes permite estar numa consciência mais elevada do que muitos profissionais.

Fazem parte de um grupo inclusivo.

Raramente é um grupo competitivo e pretensioso, onde as pessoas fazem de tudo para se poderem destacar.

Os amadores amam a sua arte, nada os faz parar e perseguem os seus sonhos às suas próprias custas.

Os amadores são como esponjas, absorvendo o máximo que podem de várias fontes, filtrando depois o que melhor valorizam dessa informação.

O objectivo principal dos amadores não é receber dinheiro da sua arte, porque de facto eles amam o que fazem. Sobretudo, sentem-se humildes ao aprender sempre um pouco mais. Desta forma, sabem que se estão a tornar numa versão melhor do que são no momento presente.

A verdadeira arte está em continuar a ser amador quando o teu trabalho é exemplar e começa a ser notado, e as pessoas estão dispostas a pagar para lhes fazeres algo.

Para isso, é necessário ser verdadeiramente humilde.

Todos deveriam criar a oportunidade de serem amadores e seguirem a sua paixão.

De certeza que haveriam pessoas mais felizes.

És amador nalguma arte?

O que gostarias realmente de fazer?

 

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Nota: Algumas passagens foram adaptadas do blog de Paul Sellers.

A Escola Ideal

Passada a licença de maternidade de 6 meses, uma das grandes dificuldades que tivemos quando o L teve que ir para o berçário, foi precisamente encontrar a escola ideal.

 

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Seis meses passam num instante…para quando a extensão para, no mínimo, 1 ano, senhores políticos?

Contactámos várias entidades e fizemos algumas visitas.

Finalmente decidimo-nos, de acordo com o que sentimos que era o melhor para ele, e dentro das nossas possibilidades.

No próximo ano lectivo, vai ter que mudar de escolinha, e lá vamos nós novamente percorrer a lista das instituições que pensamos que melhor se adequam aos interesses e às necessidades do L.

Agora que está mais crescido, os requisitos da nossa escola ideal mudaram um pouco.

Mas preferencialmente tem que ser “humana”, e ter um espaço exterior para brincar livremente.

Quando refiro “humana”, significa que terá que respeitar a individualidade de cada ser, bem como as suas necessidades e o seu ritmo.

E, sobretudo, sem quadro de honra, escolarização precoce, etc. etc. etc. (a lista seria interminável…).

E no espaço exterior, tem que existir uma área sem brinquedos nem brincadeiras pré-definidas, para dar largas à imaginação.

Como se fosse uma folha de papel em branco, pronta para ser pintada como bem entendermos.

No fundo, seria um espaço em aberto, para que as brincadeiras sejam sempre diferentes, e onde se possa sujar à vontade.

Aqui, o adulto teria um papel apenas de supervisionar e garantir que as crianças não se magoem com as brincadeiras.

Mas sem imposições.

E, se possível, uma zona onde possa ter contacto com a natureza no seu estado natural.

Aqui, o nascimento das Forest School no nosso país começa a ter um papel preponderante.

A melhor escola, por vezes, é a própria natureza, cheia de ensinamentos sábios que só as crianças entendem, no seu ritmo, e na sua capacidade inata de estarem “presentes”.

A imagem que escolhi como capa para este artigo, reflecte isso mesmo.

Na nossa varanda temos uma mini-horta biológica de morangos e tomates, o que o ajuda a perceber de onde vem a comida.

Desta forma, poderá desenvolver muitas características humanitárias e sociais, ao contactar directamente com a natureza e a aprender a respeitar e a tomar conta do meio ambiente, dando-lhe também carinho e amor.

Aprenderá também a lei do retorno, em que recebemos a dobrar aquilo que damos de graça, sem segundas intenções.

Claro que o factor preço tem um papel preponderante na escolha final (infelizmente).

Mas isso não significa que a escolinha com o preço mais caro seja a melhor, muito pelo contrário.

Apesar de hoje em dia a internet dar-nos a possibilidade de saber muitas informações sobre as instituições, nada se sobrepõe à visita presencial.

É desta forma que vamos “sentir” o espaço, e principalmente as pessoas.

O falar com a futura educadora (ou educador) do nosso filho é um factor primordial.

Saber e conhecer um pouco quem é a pessoa com quem o nosso filho vai passar grande parte do seu dia é muito importante.

Afinal de contas, hoje em dia as crianças passam grande parte do dia fora de casa.

É muito importante que se sintam acolhidas num ambiente familiar, com pessoas de confiança.

Apesar de eu fazer materiais pedagógicos Montessori, e identificar-me mais com esta pedagogia de ensino, não quer dizer que não simpatize também com as outras mais conhecidas: Waldorf, Reggio Emilia, High Scope, MEM, entre outras.

Não quer dizer que Montessori está certa e as outras estão erradas.

E que, por causa disso, não exista espaço para serem aceites e introduzidas na nossa vida familiar, e no nosso quotidiano.

Apenas procuro um equilíbrio entre o que eu acho que seja o mais correcto, dentro da minha ideologia do que deveria ser a pedagogia de ensino perfeita, e absorvo um pouco de todas.

Por vezes dá vontade de juntar um pouco de todas as pedagogias de ensino e fazer uma super-pedagogia, com o melhor (ou assim pensamos) de cada uma.

Cada família tem as suas ideias definidas do que será o melhor para o seu filho,

E o que é bom para uns pode não ser para outros.

Mas mais que tudo isto, a escola é feita por pessoas, e são essas pessoas que vão cuidar do meu filho durante a maior parte do dia.

São essas pessoas que também vão incutir-lhe valores e mostrar como funciona e como se interage com o mundo.

A escola ideal é aquela que ainda não existe no presente, mas que está na mente de cada um de nós.

Cabe a nós fazermos o melhor que pudermos para a escola do nosso filho ser a melhor possível, e para que ele sinta bem.

Não começa apenas quando o vamos deixar à escola, e não termina quando o vamos buscar.

Dura o tempo que nós quisermos.

O que é a escola ideal para ti?

Deixa o teu comentário, gostaria de saber a tua opinião.

 

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Tipos de Madeira

Existem vários tipos de madeira, e vou esclarecer quais os mais comuns que podes encontrar quando vais comprar algo feito em madeira, e que provavelmente já ouviste falar.

Porque precisas de saber isto, se só te interessa realmente em comprar o objecto feito em madeira?

Por vezes existem pessoas que podem não ser totalmente honestas contigo quando estão a vender um produto.

Desta forma, ficas com este conhecimento.

Podes, inclusivé, argumentar e mostrar que também sabes realmente o que queres.

 

MADEIRA MACIÇA

tipos de madeira
Madeira maciça de Pinho

A madeira maciça é a madeira que foi serrada directamente do tronco da árvore.

Pode ter qualquer que dimensão, desde peças pequenas a peças grandes.

Após ser cortada da árvore, existe todo um processo de secagem que pode afectar a sua estabilidade.

Este processo de secagem pode ser natural ou por secagem forçada, através de uma estufa própria.

As madeiras que são secas através de um processo longo de secagem natural, têm tendência a serem mais estáveis.

Sendo madeira pura, não tem adição de fibras sintéticas ou qualquer tipo de aglomerado, e não sofre qualquer tipo de processo industrial que transforme as suas propriedades físicas e químicas.

Outros tipos de madeira, tais como MDF, contraplacado ou aglomerado, são produzidos através de compósitos de madeira.

No comércio justo, a madeira maciça é proveniente de áreas de florestação sustentável.

Significa que são áreas que foram criadas única e exclusivamente para este fim e que não são retiradas de florestas nativas.

Têm, por isso, a marca FSC.

 

Artigo relacionado: Sustentabilidade

 

A nível estético, possuem a beleza e a nobreza de um produto natural.

Na realidade, os veios, texturas, cores e aromas, ganham todos outra dimensão com a madeira maciça, oferecendo uma experiência mais interessante.

É também uma madeira mais difícil de ser riscada ou danificada, podendo ser reparados.

É mais resistente e mais pesada que outros compostos de madeira.

Pode durar uma vida (passando até por diversas gerações) sem sofrer deformações através da humidade ou da luz solar, quando são tomadas as devidas precauções.

 

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Este tipo de madeira é muito utilizado, por exemplo, em partes de móveis que necessitem ter uma estrutura firme e sólida, com cortes espessos.

Exemplos disso são os pés dos móveis, pernas de cadeiras e de mesas.

A Faia é a espécie de madeira de eleição para os brinquedos e materiais pedagógicos de madeira.

 

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CONTRAPLACADO

tipos de madeira
Contraplacado de bétula

O contraplacado é um tipo de madeira retirado directamente do toro da árvore (tronco da árvore, depois de retirada a sua casca e os seus ramos).

É retirado em folhas finas de grandes dimensões, através de processos que evitem deformações.

Estas folhas são depois coladas umas às outras através de calor e pressão com colas fortes (formando uma única chapa, numa espécie de sanduíche).

Cada folha tem o seu veio perpendicular à folha adjacente, para maior força e resistência.

Fica feita assim a chapa de contraplacado.

Numa chapa de contraplacado deverão existir um número ímpar de folhas, porque a sua simetria faz com que a chapa seja mais equilibrada e estável.

Quanto maior o número de folhas, maior a resistência do contraplacado.

Desta forma, são resistentes a deformações e tornam-se muito estáveis.

Têm também as mesmas características que a madeira em relação à elasticidade e ao peso.

No entanto, apresentam uma maior resistência e homogeneidade, o que permite o fabrico de peças de grandes dimensões.

As vantagens em relação à madeira maciça, é que é menos propensa a rachar, a encolher e a torcer (o chamado “empenamento”).

Tal como a madeira maciça, no comércio justo, deverá ser proveniente de áreas de florestação sustentável, com a marca FSC.

São produtos com uma grande amplitude de aplicações, em que os outros tipos de madeira podem não oferecer uma grande estabilidade.

Devido aos inúmeros tipos de revestimentos que podem ter, são muito utilizados na indústria do imobiliário.

 

MDF

tipos de madeira
MDF termolaminado branco

MDF (Medium Density Fiberboard), traduzido para Português, significa Fibras de Densidade Média, e é um outro derivado da madeira.

É um material uniforme, plano, denso, e bastante pesado.

Ao contrário da madeira maciça, não tem nós nem veios, o que faz com que seja muito difícil de empenar, e a sua superfície suave e lisa faz com que não se soltem lascas ou rasgos quando é trabalhado.

O MDF é fabricado através da aglutinação de fibras de madeira (serradura e aparas) com resinas sintéticas e outros aditivos.

As fibras são retiradas da madeira, e depois são cozidas a vapor a alta pressão.

Posteriormente, são ligadas com resinas e passam pelo processo de calor e prensagem, formando assim painéis rígidos, e com o tamanho desejado.

Ao apresentar maior homogeneidade que o aglomerado de partículas (falarei a seguir), tem maior estabilidade e resistência face a variações de humidade.

No entanto, no MDF que não tem qualquer tipo de tratamento (ou seja, no estado crú), é necessário ter precauções relativamente ao contacto com a água.

Se isso acontecer, pode sofrer deformações e inchar, embora hoje em dia já exista MDF resistente à humidade.

Devido à sua composição, é produzida muita poeira quando é trabalhado, o que faz com seja necessário ter cuidados redobrados na renovação do ar respirável.

Existe uma grande preocupação relativamente à utilização do formaldeído nas resinas utilizadas no fabrico do MDF.

Os riscos de saúde envolvidos são enormes, suspeitando-se que possa ser carcinogénico.

Quando está a ser trabalhado, continua a libertar uma espécie de gás (imperceptível ao olho humano), e muita poeira, que pode provocar irritações nos olhos e nos pulmões.

Existem, por isso, medidas preventivas que é necessário acautelar aquando da sua utilização: utilizar um bom sistema de aspiração, trabalhar ao ar livre se possível e com máscara, por exemplo.

É utilizado maioritariamente na indústria dos móveis, decoração, publicidade, maquetes, etc., por ser muito versátil a moldar e a trabalhar.

É um produto mais barato e um bom substituto para a madeira maciça (apenas nos exemplos referidos).

Excepto quando é necessária maior rigidez, claro.

 

 

AGLOMERADO DE MADEIRA

tipos de madeira
Aglomerado com folha de melamina branca

O aglomerado de madeira (ou aglomerado de partículas), é um outro derivado da madeira.

É também conhecido pela sigla MDP (Medium Density Particle), que em Português significa aglomerado de partículas prensados em média densidade.

A produção deste tipo de material tem evoluído significativamente desde há vários anos, apresentando hoje em dia um grande nível de qualidade.

Como consequência, tem uma baixa utilização de formaldeídos na sua composição e excelente padrão de acabamento.

O MDP pode ser produzido com partículas de madeira de cultivo florestal (principalmente de pinho e eucalipto), ou através de restos de madeiras (reciclagem).

São depois agregadas entre si com resinas ureicas, sujeitas a temperatura e pressões elevadas.

Através de prensagem, dão origem a painéis de grandes dimensões (tal como se passa com o MDF).

Não é apropriado para utilizar em lugares húmidos ou expostos à luz directa do sol

É muito utilizado na construção de móveis que tenham apenas linhas rectas já que este material não pode ser moldado.

Exemplos disso são armários, mesas, balcões, e principalmente onde há necessidade de ter bom acabamento e uniformidade.

A maior parte (se não toda) da linha de móveis que é vendida numa grande superfície bem conhecida, é feita através deste tipo de madeira.

Devido ao seu baixo custo de fabrico e bom acabamento, conseguem-se assim móveis de boa qualidade com um preço mais reduzido.

No entanto, a sua durabilidade é muito questionável.

Enquanto que as construções feitas de madeira maciça duram uma geração ou mais, as construções feitas com aglomerado duram muito menos tempo.

 

Estes são os vários tipos de madeira que existem.

Qual o melhor?

Depende do tipo de aplicação, como já verificaste.

Para brinquedos e materiais pedagógicos, por exemplo, o melhor é sempre a madeira maciça (Faia, de preferência).

Dependendo do tipo de objecto, o contraplacado também pode ser utilizado nalgumas situações.

O mais interessante disto tudo, é que todos os tipos de madeira são provenientes apenas de única fonte: a árvore.

 

Artigo relacionado: Madeira Mágica

 

Espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas que possas ter.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Um homem e um bebé

Um homem também sabe ficar sozinho e tomar conta de um bebé.

Vou explicar-te como.

Mas sabes, só conseguimos crescer interiormente, se nos permitirmos evoluir.

Para aprofundarmos os nossos conhecimentos, existe a necessidade de sairmos da nossa zona de conforto, de ir um pouco mais além.

De absorver informação de outras fontes, sejam elas através de livros, palestras, eventos, formações, etc.

No fundo, sermos uma versão melhor do que somos hoje; sermos capazes de fazer mais e melhor, conscientemente.

Todos nós devemos ter essa capacidade e necessidade de evolução, embora o que desejamos pode não corresponder ao que realmente necessitamos.

E é de louvar quando vemos alguém a evoluir e podemos acompanhar o seu crescimento.

Mesmo que seja uma mamã: a minha companheira de vida.

No último fim-de-semana, houve a necessidade da minha companheira fazer uma formação que durou dois dias inteiros

Adivinhem quem ficou sozinho em casa?

Os dois homens da casa: o papá e o bebé!

Sim, os homens também sabem ficar sozinhos em casa com o seu bebé.

Claro que foi uma aventura.

Das boas.

Decidi que iriam ser dois dias em que também iria dar-me a oportunidade de crescer e evoluir mais um pouco como pai, e que iria ser mais uma excelente ocasião para fortalecer os laços com o meu bebé.

Com isto, optei também por deixar as coisas fluírem naturalmente

Não iria ficar aborrecido por ele não fazer o que eu achava que ele deveria fazer, às horas que eu achava que deveriam ser feitas.

No fundo, deixei-o ser quem ele é e dar a entender que era ele quem geria o que queria fazer durante o dia.

Claro, respeitando pelo menos a hora do almoço e qualquer situação mais problemática.

Existiram situações menos boas e que tive que ultrapassar, birras próprias da fase da adolescência dos 2 anos.

Muitos denominam a crise dos 2 anos, que é uma fase terrível, etc., mas terrível para quem…?.

Mas faz tudo parte do meu crescimento enquanto pai e ser humano.

E o que fazem dois homens sozinhos em casa?

Brincam (muito!), vão às compras, passeiam no jardim, fazem refeições juntos, varrem a varanda, estendem a roupa, fazem cafuné (sim, o rapaz já sabe o que é e já pede)…

 

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No fundo, fazem companhia um ao outro.

Ao passearmos e irmos às compras, é também uma excelente oportunidade para ele perceber como nos relacionamos com as outras pessoas que encontramos na rua e nas lojas.

 

bebé

 

Para perceber como o mundo dos adultos funciona, como reagimos nas mais diversas situações.

Afinal de contas, os pais são o seu modelo de referência, e é precisamente nesta fase que eles absorvem uma grande quantidade de informação, porque é tudo novo para eles.

E, claro, tenho sempre um pequeno ajudante disposto a ajudar-me a carregar com o saco das compras.

Muitas vezes ele leva apenas um saco com qualquer coisa para sentir que está a ajudar o papá, e fica todo contente.

É um desafio tomar conta deles, quando eles são pequeninos e ainda são muito dependentes da nossa presença e dos nossos cuidados.

Mas confesso que o tempo passou num instante, não dei pelas horas passarem.

É o que acontece quando estamos bem acompanhados e estamos a fazer aquilo que gostamos.

E, infelizmente, é tempo que já não volta para trás, e por isso tem que ser sempre bem aproveitado.

Claro, a Lei de Murphy tinha que entrar em acção, e num desses dias tive que mudar-lhe de roupa duas vezes, porque as fraldas não aguentaram o super-xixi!

E, embora seja uma probabilidade muito remota, o que pode ainda mais acontecer quando se muda a fralda a um bebé…?

Um xixi descontrolado, a molhar tudo e mais alguma coisa, pois claro!

 

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Os dois homens da casa começaram-se a rir.

Um, porque sabia que estava a fazer malandrices.

O outro, para disfarçar a aflição do que estava a acontecer e sem saber como a minimizar, acabou por render-se ao momento inesperado.

“De molhado não passa, e depois limpa-se”, pensei eu.

Há coisas bem piores.

A Lei de Murphy não perdoou nesse dia.

Mas uma coisa muito boa aconteceu nesse fim-de-semana: o meu bebé finalmente adormeceu comigo, na hora da sesta.

Quando estamos em casa, é a minha mulher que o adormece depois do almoço.

Agora que ele está mais crescido, está mais consciente do que quer e do que não quer, e só se deixa adormecer com a mamã, até porque ainda é amamentado.

Mas num desses dias, levei-o para a camita e simplesmente deixou-se dormir em menos de 10m, bem encostadinho a mim!

Já há muito tempo que isso não acontecia, mas desta vez sentiu que podia entregar-se e dormir descansado, porque estava com alguém com quem confiava.

Alguém que iria tomar conta do seu sono.

E se já respeitava as decisões do meu filho e as suas vontades, dei por mim a reforçar ainda mais estas atitudes.

Descrevi sempre o que lhe ia fazer e pedi-lhe permissão de cada vez que ia mexer no seu corpo, seja para mudar a fralda ou outra coisa qualquer.

Lembrei-me sempre de pedir desculpa por tocar-lhe com a mão fria.

Assim ele já estaria prevenido se isso acontecesse, e o desconforto seria atenuado.

Queremos que ele saiba desde pequenino que o corpo é dele, e que só lhe toca quem ele deixar.

Mesmo que seja o pai ou mãe.

Claro que nada é perfeito, e algumas mudas de fraldas foram feitas com birras e a contragosto.

Mas era isso ou ele andar com o rabo e as calças molhadas.

Claro que quando a campainha toca, ao final do dia, vamos os dois a correr (de alívio) para abrir a porta à mamã.

Cada um com o seu motivo!

Mais dias assim virão, cheios de surpresas boas.

Como são os teus dias com teu bebé?

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Segurança nos Brinquedos – EN 71 e COVs

Segurança nos brinquedos??

Sim, existe, e vou falar-te dos principais perigos que deves evitar para que o teu bebé, tu e mundo sejam mais saudáveis.

Não precisas decorar as siglas, mas sim entender o que está por detrás de cada uma delas.

E, principalmente, o quanto te podem ajudar nas próximas compras que fizeres.

Vou explicar o que são e o que representam, bem como os testes de qualidade a que estão relacionadas.

Como “amigos” muito próximos das crianças, os brinquedos são muito importantes para o seu desenvolvimento físico e intelectual.

Contudo, os brinquedos que revelem algum risco de segurança, podem causar sérios danos e problemas de saúde às crianças.

Vários países da União Europeia e do mundo inteiro (EUA, China, Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, etc.) adoptaram requisitos de segurança, e têm as suas normas específicas.

A EN 71 é uma norma europeia responsável pela especificação dos requisitos de segurança para brinquedos.

Esta norma é dividida em 13 partes, sendo que cada uma delas representa um teste a uma característica única do brinquedo.

A parte que interessa aqui focar é a número 3 (doravante EN 71-3), que é responsável pela especificação da migração de certos elementos (neste caso, os metais pesados).

O que significa isto?

Os metais pesados são utilizados, de uma forma comum, nos materiais em estado bruto que se encontram presentes nos brinquedos, nos colares, nas pulseiras, etc.

À medida que se vão acumulando no corpo humano, apresentam um grande risco para a sua saúde.

A comunidade internacional validou uma série de normas de segurança para restringir e controlar o uso de metais pesados nos brinquedos.

A EN 71-3 define os limites máximos dos elementos migrados nos materiais acessíveis, ou nas partes dos brinquedos.

Exemplos de elementos migrados: arsénico, bário, cádmio, crómio, chumbo, mercúrio, estanho, cobre, níquel, entre outros.

Dizem-se “elementos migrados”, porque referem-se aos solutos (substâncias que podem ser dissolvidas) extraídos dos materiais dos brinquedos, após um contacto contínuo com o ácido gástrico.

Estes elementos encontram-se nas tintas e vernizes, por exemplo, ou noutras substâncias da mesma natureza.

Em Junho de 2018, o Comité Europeu de Normalização (CEN) publicou uma adenda a esta norma.
A mudança vital nesta adenda, é essencialmente a alteração dos limites de migração destes elementos em conformidade com a Directiva (UE) 2017/738. De acordo com esta Directiva, os novos limites já entraram em vigor em 28 de Outubro de 2018, e são muito mais restritos.

E os brinquedos que são importados da China?

Pois bem, a compatibilidade com a EN 71-3 é um requisito obrigatório quando se importam brinquedos para a União Europeia.

Muitos importadores não entendem que a compatibilidade com esta norma é mais complexa do que se possa pensar.

Muitas lojas (na internet e não só) vendem materiais pedagógicos importados da China, e podem não ter esta preocupação em mente.

Simplesmente porque não se interessam, ou por desconhecimento.

Mas é um factor que tem que se ter em atenção.

Por isso, escolhe bem os brinquedos (ou materiais pedagógicos) para o teu filho.

Mesmo que sejam só de madeira, não tenham nenhuma parte electrónica nem mecânica ou de metal, o mais provável é que sejam pintados ou envernizados.

 

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A tinta, o verniz ou o óleo são certificados pela EN 71-3?

Muitos fabricantes de tintas (se não a maior parte deles), publicitam que as suas tintas são amigas do ambiente (incluem muitas vezes a etiqueta “ECO” para chamar a atenção) e são próprias para pintar a mobília dos quartos das crianças, etc., mas será que esta tinta corresponde a estes requisitos?

Sempre que comprares um brinquedo ou material pedagógico, pergunta (e insiste, se não te responderem na tua primeira insistência, ou se a resposta não for satisfatória):

  • Qual a origem do mesmo, onde foi feito?
  • As tintas e os vernizes são certificados pela EN 71-3?

É muito importante, para a tua saúde e para a saúde do teu filho.

cilindro de pinça pincer grasp
O meu filho a brincar com materiais pedagógicos Montessori feitos artesanalmente por mim, com acabamento com óleo certificado pela EN 71-3

Muitos fabricantes também publicitam que os seus produtos (sejam brinquedos, materiais pedagógicos, etc.) são posteriormente tratados com tinta aquosa, óleo natural, cera natural, ou até goma-laca.

Não estou a colocar em causa que não são produtos naturais e amigos do ambiente, mas…terão as certificações exigidas? Foram sujeitos a testes de laboratório, para que seja seguro o teu bebé mexer e colocar na boca?…

Os Compostos Orgânicos Voláteis (COVs, ou VOCs em inglês), são também um dos poluentes mais perigosos.

Alguns emissores de COVs são tão perigosos que são tóxicos e podem ser considerados carcinogénicos, ou seja, que podem dar origem a um carcinoma (tumor cutâneo).

A inalação prolongada deste tipo de emissores é um dos grandes factores de risco, e torna-se um grande perigo para a saúde humana, podendo causar sérios riscos e malefícios.

Infelizmente, é muito fácil encontrar os COVs, principalmente nas nossas casas.

Mas o que são, afinal, os COVs, e onde estão presentes?

Os COVs são componentes químicos que geralmente evaporam à temperatura e pressão ambiente.

Desta forma, dão origem a partículas voláteis que são libertadas para a atmosfera sob a forma de gás.

Esta libertação acontece de uma forma muito gradual, sendo imperceptível aos nossos olhos.

São perigosos não só para o ser humano, mas também para o meio ambiente.

São bons solventes (substância que permite a dispersão de outra substância) e extremamente eficazes para dissolver tintas.

Por isso mesmo são encontrados nos meios internos de construção, onde a ventilação não é a mais eficaz.

Estão presentes nos produtos sintéticos e naturais, como sejam os vernizes e solventes de tintas.

Além disso, existem também nos produtos de limpeza, repelentes, cosméticos, pesticidas, cola, combustíveis, papéis de parede, carpetes, etc.

O problema intensifica-se quando são libertados num ambiente fechado, como por exemplo numa casa: pode fazer com que as pessoas inalem uma concentração elevada destes vapores.

Destas inalações prolongadas podem resultar sintomas menos graves, tais como:

  • irritação da garganta, do nariz e dos olhos
  • problemas de respiração

Os sintomas mais graves poderão ser mais problemáticos:

  • náuseas
  • vertigens
  • fadiga
  • problemas nos rins e no fígado

Os sintomas variam muito de um produto para outro, consoante também o tempo de exposição.

Os efeitos dos COVs são particularmente difíceis de detectar de uma forma directa, porque dependem muito das quantidades absorvidas e do tempo de exposição.

Os COVs que estão presentes nos fumos dos cigarros, nos carros e combustíveis, por exemplo, podem causar cancro.

Na atmosfera, este tipo de composto pode surgir através da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel e querosene, entre outros).

Desta forma, originam a famosa neblina de poluição que já se vê nalguns países (o famoso “smog”, ou seja, nevoeiro contaminada por fumaças).

São, por isso, considerados gases com efeito de estufa, ocasionando o aumento da concentração de ozono.

Isso significa que é responsável, em parte, pelo aumento da temperatura do planeta.

Para além do aquecimento global, ou seja, o aumento da temperatura média global do planeta, os COVs podem também contribuir para a poluição da água.

Isto pode acontecer quer por contacto directo do ar, quer pela absorção das argilas e lamas através das quais a água corre.

brinquedos
“Smog”

 

Por isso, todas as espécies (animais e vegetais) são afectadas pelos poluentes como o ozono.

As tintas são também uma das grandes formas de propagação dos COVs, através dos seus solventes.

Cada vez mais os fabricantes de tintas estão a apostar nas tintas que são à base de água e não têm solventes sintéticos.

Mas isso não significa que sejam certificadas para uso em brinquedos ou materiais pedagógicos.

Por isso, tem atenção com o tipo de tinta que usas para pintar as paredes da tua casa, e que estão também presentes nos brinquedos e materiais pedagógicos do teu filho.

Apesar da emissão dos COVs ser regulada e existir um valor máximo permitido por lei, este é um factor a ter em conta.

Tenta sempre perceber qual o valor de COVs que a tinta que vais usar para pintar a tua casa tem

Ou se o brinquedo/material pedagógico foi pintado com uma tinta certificada e com o valor mínimo de COVs.

Pergunta sempre que queiras saber mais, é um direito teu.

 

O ideal será uma tinta certificada pela norma EN 71-3, que não tenha COVs, não tenha solventes, não tenha cheiros e não tenha metais pesados.

 

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