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A minha Busy Board

Já há algum tempo que o meu filho tem vindo a demonstrar que necessita de outro tipo de estímulos e que gosta de trabalhar a fazer outras actividades. O primeiro pensamento que me ocorreu foi: “Chegou a hora dele ter uma busy board!”.

Em Montessori, trabalhar é o nome que se dá a brincar.

Diz-se que a criança está a trabalhar quando está brincar, porque está a exercitar o cérebro, as capacidades emocionais, sociais, psicomotoras, etc.

Tal como todos os bebés, o meu filho sempre gostou muito de mexer nos interruptores das luzes, de abrir as portas dos armários da casa toda, de ser ele a meter a chave na fechadura da porta da rua, e por aí fora.

Penso que já percebeste onde quero chegar.

Muito provavelmente identificas-te ou identificas alguém que está a passar esta maravilhosa fase da descoberta.

Enfim, é todo um mundo novo para eles, e faz todo o sentido que o explore.

A busy board (ou painel sensorial) é um quadro que tem várias actividades para a criança explorar.

Desta forma, ajudam-na a trabalhar em várias vertentes (já mencionadas acima), inclusive a motricidade fina.

Antes de iniciar este projecto, pesquisei muito.

Inteirei-me melhor sobre o que era uma busy board, quais as suas possibilidades e quais os diferentes tipos que existem.

Reparei que existem muitos, mas mesmo muitos tipos diferentes.

Cada qual tem um conjunto de actividades diferentes, e é quase impossível encontrar duas busy boards iguais.

Até porque simplesmente o conjunto de actividades a representar é tão vasto, que seria impossível agregar tudo numa só.

Ficaria enorme, já para não dizer muito confusa.

A juntar a tudo isto, existe também uma grande variedade de cores.

Muitas delas são tão fortes que retiram a atenção da actividade em si, e centram-na no objecto.

Não era esse o caminho que queria seguir, e penso que (infelizmente) a vertente comercial tem um papel predominante a desempenhar neste tipo de busy boards

Decidi então que teria que ter muitas fechaduras, das mais diversas variedades.

E interruptores, se possível que acendam mesmo uma luz, para se ter a percepção da causa-efeito.

Fui então às compras (algumas coisas encontrei localmente, outras tive que encomendar pela internet).

Depois foi uma questão de fazer um esboço que como iria dispor os vários elementos, consoante as medidas que iriam ter e o espaço que iriam ocupar.

 

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Claro, foram necessárias várias tentativas antes de acertar, mas afinal de contas, os protótipos servem para isso mesmo: para vermos se a nossa ideia funciona realmente!

Queria também dar uma funcionalidade extra às portas, além do simples gesto de as abrir e fechar.

Claro que os bebés ficam entusiasmados apenas com o simples facto de abrir uma fechadura e a porta (e repetem vezes sem conta até aperfeiçoarem o gesto).

Mas não seria muito melhor se por detrás de uma porta, estivesse uma fotografia ou  um desenho, em vez de um simples buraco, por exemplo…?

Seria um estímulo diferente, e até recompensador.

Daí que tive a ideia de fazer as portas com as dimensões adequadas para colocar lá dentro fotografias de 10x15cm, se assim o quisesse.

Podem-se colocar lá as nossas fotografias ou as dos nossos familiares.

Ou então desenhos de animais.

E que tal contar uma pequena história através das diferentes portas?

Ou brincar ao jogo da memória, e lembrarmo-nos onde está uma fotografia ou o desenho específico?

Ou contar até 7?

Ou mostrar as primeiras 7 letras do abecedário?

A imaginação não tem limites, e neste caso, é só dar asas à imaginação.

busy board
Fotografias de animais

Claro, também não quis que todas as portas fossem iguais e que abrissem sempre para o mesmo lado.

Por isso, existem portas a abrirem em todas as direcções.

Outra questão que surgiu foi como iria colocar as dobradiças nas portas… vi as várias formas possíveis, e optei pela mais difícil e trabalhosa (porque o espaço para trabalhar é muito limitado, dado que as portas são pequenas) e que, no fundo, é como são colocadas em qualquer porta normal.

E esteticamente fica bem mais apelativo do que ter as dobradiças presas pelo lado de fora.

Os bebés têm um sentido apurado para apreciar arte e percebem o que é bonito ou feio.

Optei também por colocar interruptores com as 3 cores primárias, para ele começar também a identificá-las, e um outro que sobe e desce.

Agora um pequeno aparte… confesso que ele não liga muito a este último, e se calhar até estava a pensar um pouco em mim, porque fez-me lembrar os interruptores dos cockpits dos aviões e helicópteros…

Sim, a construção desta busy board fez viajar-me um pouco no tempo e voltei à minha infância!

E de vez em quando sabe bem imaginar que levantamos voo e ligamos o turbo…

A rodinha preta, claro, tinha que fazer parte, porque sabia de antemão que ele iria gostar de mexer e de a ver rodar.

E a aposta foi ganha, porque todos os dias é colocada a rodar…

E como ele gosta de acender e apagar as luzes cá de casa, coloquei também um interruptor normal para que ele pudesse treinar.

Mas sentia que faltava algo, um interruptor verdadeiro, onde ele pudesse realmente acender e apagar uma luz.

Optei então por um que não tivesse a luz muito forte e que desse para controlar a intensidade.

Busy board
Interruptor de luz variável

Claro, escusado será dizer que adora brincar com este também.

E o labirinto sem saída, que está em baixo? É um desafio que optei por fazer, e que até a mim me apetece brincar.

As roldanas permitem-lhe também puxar as cordas para cima e para baixo, e com as fitas de várias cores consegue ter uma percepção melhor do movimento que faz.

Além do extra que é ver as fitas a andarem.

O cadeado preto…. confesso que vai ser um desafio enorme, até porque por vezes nem mesmo nós, adultos, acertamos bem na combinação.

Mas faz também com que esta busy board tenha um tempo de vida bastante longo.

Além de que, pode-se usar este tipo de cadeado para prender as correntes, ou prender a fechadura de outra porta, por exemplo.

Em relação à estrutura em si, tive que colocar um painel traseiro para proteger não só as pequeninas mãos de irem mexer onde não devem (podendo aleijar-se), mas também as zonas onde esta busy board pode encostar (paredes, móveis, etc.).

Cá em casa, costumamos encostar a um sofá ou a um móvel.

É possível também colocar uns suportes traseiros (na parte superior) para não oscilar quando se encosta nalguma superfície vertical desnivelada (uma parede em que existe a margem do rodapé, etc.).

busy board
Busy board junto a uma parede, suportada pelos apoios traseiros (aqui vê-se que o chão está um pouco inclinado…)

Podia optar por deixá-la encostada a uma superfície sem nenhum apoio, mas os bebés são pequenos exploradores natos, e muito facilmente poderia cair-lhe em cima, ferindo-o seriamente.

Para se manter em pé sozinha, fiz uns pés de forma a sustentar toda a estrutura. Deixei também um espaço para que seja possível colocar uns pés traseiros, não vá ser necessário colocá-la nalgum sítio onde não seja possível encostá-la

Desta forma, aguenta-se sozinha.

Decidi moldá-los e dar um pequeno toque de arte, para que não sejam apenas paralelepípedos em modo bruto e sem graça.

E assim também não perdem a sua funcionalidade.

busy board
Pés elegantes

Claro que todas estas precauções não invalidam que esteja um adulto por perto a supervisionar… afinal, os bebés conseguem testar os brinquedos ao limite.

Confesso que as protecções laterais não fizeram parte do plano inicial, mas foram colocadas por sugestão (e bem) da minha mulher.

Mais uma vez, os protótipos servem para isso mesmo, para alterar o projecto à medida que se vai realizando.

E as mulheres têm sempre boas ideias.

Sempre é um resguardo extra e é menos uma zona passível de ser explorada.

Tive que colocar também uma pega, porque trata-se de um objecto com dimensões grandes e já algo pesado no seu todo, e assim fica mais portátil e fácil de manusear.

Quando chegou a casa, dissemos ao L que tinha uma surpresa à espera na sala.

Todo contente, lá foi ele ver o que era… e claro, a sua cara iluminou-se de alegria assim que a viu!

Nem sabia bem o que fazer, tal não era a quantidade de coisas novas para mexer e fazer!

Ficou, sem exagero, 20 minutos a brincar com a surpresa (como ele a baptizou)!

20 MINUTOS!

20 minutos num bebé significam umas 2 horas!

Impressionante ter-se mantido focado tanto tempo!

Claro que cada bebé tem os seus objectos preferidos, e o do L é a rodinha preta, que farta-se de rodar e nunca se cansa.

Também fiz esta busy board tendo em conta os requisitos do meu cliente.

E claro, para isso é importante seres um pai consciente, estares presente e conheceres o teu filho.

 

Artigo relacionado: A importância de ser um pai Presente

busy board
Surpresa! Aqui está um cão escondido

“O L gosta da surpresa”, repetiu vezes sem conta enquanto brincava.

E claro, encheu-me o coração ouvir estas palavras e vê-lo a brincar com algo que eu fiz, fruto das minhas próprias mãos, utilizando apenas ferramentas manuais.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Sê Egoísta!

“Sê egoísta!

Sim! Sê egoísta com o teu bebé!”

 

Foi uma das frases que mais me marcou, dita por uma das nossas doulas no pré-parto do nosso filho.

Não o “emprestes” a ninguém.

Quase 100% das vezes que um bebé nasce, é como se fosse de todos.

É um ser tão pequenino, tão puro e perfeito que qualquer pessoa tem vontade de o pegar ao colo como se fosse dele, nem que seja só por uns breves instantes.

Esses instantes parecem uma eternidade, aos olhos dos pais.

“Ah, tão bonito! Posso pegá-lo ao colo?”

E muitos de nós, infelizmente, ficamos com “pena” da pessoa e lá “emprestamos” o nosso tesouro para ir ao colo de outra pessoa, só para lhe fazer a vontade e ficar contente.

Mas e a vontade do bebé, não conta?

Lá porque é pequenino e fofinho, não quer dizer que não tenha vontade própria.

E eles sabem bem o que querem desde muito cedo, se sabem!

Como pais, temos o direito de não querermos colocar o nosso filho nos braços de outra pessoa.

E se essa pessoa ficar chateada, paciência.

Nós somos os seus cuidadores e sabemos o que é melhor para ele.

 

Artigo relacionado: Um homem e um bebé

 

O tempo não volta para trás.

Por isso estás no teu direito, como pai ou mãe, de não permitires que o teu filho vá ao colo de outra pessoa, e de o quereres só para ti.

Muitos de nós, devido a diversos factores na sociedade actual, só somos pais uma vez.

E mesmo que tenhamos mais filhos, cada um tem a sua individualidade e unicidade, e há que aproveitar ao máximo o tempo passado com cada um.

O dia de ontem já passou, é menos um dia que o teu filho fica ao teu colo, menos um dia que lhe podes dar conforto e mimar.

As noites são longas mas os anos são curtos.

E eles crescem a uma velocidade vertiginosa, há que aproveitar todos os momentos da melhor forma possível.

Quando damos por ela, já não querem estar ao nosso colo, começam a interagir mais com o mundo que os rodeia e a ser independentes.

Vou contar-te uma história, do qual me arrependo, mas que me serviu de lição.

Certa vez, estávamos numa festa em casa de uns amigos a jantar e começou a ficar tarde.

O nosso filho começou a ficar com sono e queria ir dormir.

Mas com a agitação de ver muitas pessoas, estar num ambiente desconhecido e com barulho, não conseguia dormir.

Começámos então a despedir-nos das pessoas para irmos para casa, e claro, havia pessoas que queriam pegar no nosso filho ao colo.

Só porque ele é pequenino e é rechonchudo e é uma gracinha.

Ele, cheio de sono e já nem sabia o que fazia, estendeu os braços para uma dessas pessoas e foi ao colo de um estranho.

Arrependi-me imediatamente.

Claro, começou logo a chorar, por causa das condições todas que já referi, e porque queria sentir-se seguro no colo dos pais.

A outra pessoa ainda tentou fazer valer dos seus dotes de possível mãe e acalmá-lo, mas tive quase que arrancá-lo do seu colo para ela o largar.

Serviu-me de lição, nunca mais deixei que isso acontecesse!

Já para não falar das outras pessoas que chegam ao pé de nós, e quer mesmo que o protejamos o máximo possível de toques alheios, têm sempre o impulso de mexer nos pés ou tocar nos braços ou nas mãos!

Só porque é rechonchudinho, pequenino e engraçado!

Não se deve tocar num bebé de qualquer maneira (também gostarias que te tocassem sem deixares?), muito menos nas mãos!

Os bebés levam sempre as mãos à boca, têm que estar o mais limpas possível.

Por mais cuidado que tenhamos, as nossas mãos estão sempre sujas.

Lembra-te, não são só os pais que têm direito a serem egoístas com os seus filhos: os filhos também têm direito a serem egoístas e a quererem estar só com os pais.

Por isso, sê egoísta!

Não deixes que este arrependimento te invada quando já cá não estiveres.

Já tinhas pensado nisto? Arrependes-te de alguma coisa?

Deixa o teu comentário.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Fraldas, Babywearing, e outras coisas mais

Mesmo antes do nosso filho nascer, decidimos que não seríamos uns pais “normais”. Com isto, quero dizer que procuraríamos saber o maior número de informações possíveis para dar-lhe o melhor conforto, quando ele chegasse. Mesmo que isso implicasse tomar atitudes que saíssem um pouco fora do comum, incluíndo usar fraldas reutilizáveis.

Iríamos dar o melhor para o nosso filho.

Uma das primeiras medidas foi que ele dormiria no nosso quarto, num berço, durante muito tempo.

E que teria que haver uma lateral do berço sem protecção, porque não gostamos dos berços com grade a toda a volta.

Por várias razões:

  • Parece que o bebé está numa jaula
  • Retira-lhe liberdade e autonomia
  • Como ele mama, torna-se muito complicado dar de mamar nestas condições, porque cada vez que ele acordasse seria necessário a mãe levantar-se da cama, levantá-lo e retirá-lo do berço. A logística seria muito complicada

Começámos com um berço cuja lateral retirava-se e assim acoplava-se à cama. Era o ideal, já que quando ele acorda de noite com fome, ninguém se precisa levantar. Está à distância de um braço (por vezes nem tanto) e torna-se assim muito mais fácil acalmá-lo. Assunto resolvido!

O problema foi quando ele começou a crescer, a ganhar peso, e o berço deixou de servir, por razões de segurança.

Procurámos por um berço maior com as mesmas características, mas simplesmente não encontrámos, ou eram muito caros.

Resolvemos então improvisar.

Deram-nos um berço normalíssimo, daqueles em madeira, com grades a toda a volta. Mas como uma das laterais sobe e desce, improvisámos e retirámo-la, ficando assim um berço apenas com uma lateral. Acoplámo-lo ao estrado da nossa cama com umas fitas do berço antigo, para que não deslize, e voilá! Ficámos com um berço em boas condições e que irá servir durante muito tempo.

Ajuda-nos em todos os sentidos e evita choros desnecessários, porque:

  • Ele sente-se mais seguro porque está mesmo ao pé dos pais
  • É mais fácil ajudá-lo
  • Se está com fome, não é necessário a mãe levantar-se
  • Ajuda-o a ter mais autonomia, porque pode sair do berço para a nossa cama, e daí para o chão (desde muito cedo que lhe mostrámos como sair da nossa cama e de zonas altas sem se magoar)
  • Pode dormir agarrado à mão do papá

Cada família tem a sua rotina e sabe o que é melhor para si e para o seu bebé, e para nós sempre sentimos que fazia sentido o nosso bebé ficar connosco no quarto, mesmo após os 24 meses. Muitas famílias decidem mudá-lo para o seu quarto após algum tempo, para terem alguma qualidade de sono, mas pensemos bem… quando o bebé acordar a chorar de noite, quanto tempo vão demorar a decidir quem se vai levantar para ir ver o que se passa? Se é fome e se ele ainda mama, a coitada da mãe é sempre a mais prejudicada e tem que levantar-se uma ou mais vezes. Já para não falar que, desta forma, tem sempre que ficar alguém no quarto dele a adormecê-lo.

Também já ouvi dizer que, quanto mais tarde o bebé ficar no quarto dos pais, mais dependência ganha e é pior para eles, porque depois vai custar mais quando fizerem a transição.

Muito sinceramente, é algo que não nos preocupa, porque sentimo-nos bem assim e somos felizes. Quando essa altura chegar, logo se verá como esta questão será abordada.

A forma como o nosso filhote iria ser transportado nos passeios a pé também iria ser diferente do “normal”.

Experimentámos o babywearing e não queremos outra coisa.

Nós e ele.

Se o bebé passou 9 meses na barriga da mãe, embalado pelo seu andar e a ouvir o seu coração, por que razão haveria de ser diferente depois de nascer?

Já para não falar que a conexão é muito maior, porque sente o nosso coração e fica mais calmo.

 

 

E as dormidas? Que belas sonecas que ele fez ao nosso colo, fica embalado num instante!

Se fores pai de um bebé, tens que experimentar, porque não vais querer outra coisa.

Acredita.

Partilhares a experiência de carregar o teu bebé depois de ele nascer, e adormecê-lo desta forma é algo inexplicável.

Não são só as mães que têm que suportar o seu peso na gravidez. Nós, homens, também devemos assumir o nosso papel e continuar a carregá-los também.

Quando vamos às compras (ao supermercado, principalmente), reparamos que as pessoas que levam os bebés nos seus carrinhos, têm dois carrinhos para gerir: o das compras e o do bebé.

Nós conseguimos ser muito mais eficientes e rápidos, porque não estamos condicionados: só temos o carrinho das compras para conduzir.

Tentámos uma vez passear com ele no carrinho, mas foi a chorar o caminho todo e desistimos.

Começámos com um pano (também tínhamos um sling, mas demos pouco uso), e depois transitámos para uma mochila, quando começou a ficar crescido.

Haviam de ver a cara de espanto das pessoas na rua, parecíamos uns extra-terrestres, a passear o nosso bebé desta forma! Ainda por cima um homem a fazer isso, onde é que já se viu…?

E desta forma também sentimos que ele vai mais protegido, e consegue ver as vistas na mesma.

Foi, sem dúvida, uma boa aposta.

A questão das fraldas também foi uma das nossas grandes preocupações.

Queríamos evitar ao máximo a utilização das fraldas descartáveis, por várias razões:

  • Porque é um negócio (antigamente não existiam)
  • Porque têm químicos que não fazem bem à pele do bebé
  • Porque prejudica o meio-ambiente
  • Porque gasta-se muito dinheiro

Resolvemos então apostar nas fraldas reutilizáveis.

 

fraldas

 

Confesso que no início, não foi fácil a adaptação.

Envolveu alguma pesquisa e muitas tentativas.

Existem alguns tipos de fraldas, muitos tipos de absorventes, etc.

Por vezes sentimos que dávamos um passo à frente, para logo a seguir dar dois passos atrás.

Estivemos quase a desistir, mas a perseverança deu os seus frutos e conseguimos encontrar a nossa fórmula mágica.

A que resultou com o nosso bebé.

E valeu bem a pena, porque desde que usa estas fraldas reutilizáveis que não sabemos o que é uma assadura na sua pele.

O mérito é todo da minha mulher, que desde cedo informou-se o melhor possível sobre este novo mundo das fraldas reutilizáveis.

Até temos uma fralda comemorativa do aniversário do príncipe de Inglaterra!

Mais parece o lançamento das colecções de selos.

Digam lá o que disserem, eles até ficam muito mais engraçados com estas fraldas.

Existem para todos os gostos e feitios.

No fundo, vêm colmatar as desvantagens das fraldas descartáveis: são 100% naturais, amigas do meio-ambiente, não provocam assaduras na pele do bebé, e compram-se apenas uma vez.

Depois, é só lavar na máquina da roupa (claro, o cócó vai para o lixo…).

A escolha da alimentação também foi primordial, porque não queríamos que ele seguisse uma alimentação errada logo desde o início.

Quando crescer, terá muito tempo para fazer uma alimentação desequilibrada.

Assim, decidimos seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e amamentar em exclusivo até aos 6 meses, introduzindo depois a alimentação complementar, mantendo a amamentação até aos 2 anos ou mais (decidimos que será até quando ele quiser).

Quando chegou à fase da introdução aos alimentos sólidos, claro, fomos mais uma vez uns pais “anormais” e experimentámos o Baby Led Weaning (BLW).

fraldas

 

O BLW não é mais do que a introdução à alimentação complementar (mantendo sempre o leite materno), deixando que o bebé tome a iniciativa de escolher ele próprio quais os alimentos (sempre sólidos) que quer comer. Não existe qualquer ajuda dos pais. Ele simplesmente começa a agarrá-los com as mãos e come o que escolher.

Claro que depois surgem as tais questões de que o bebé pode sufocar se a comida ficar presa na garganta, etc. Mas se houver cuidado em cortar os alimentos nas proporções correctas, tal não acontecerá. E se acontecer, o próprio bebé tem o reflexo de expelir a comida. Claro que tem que estar sempre um adulto ao pé, e temos que estar sempre prevenidos para o pior, mas connosco tal nunca aconteceu. Seja como for, aconselho muito o curso de Primeiros Socorros Pediátricos que fizemos, e ainda bem que nunca pusemos em prática os conhecimentos adquiridos…

Posso testemunhar que é uma festa de cores ver o nosso bebé comer com as mãos!

Ah! E preparem-se, porque ele vai ficar sujo de comida nos lugares mais impensáveis! Mas nada que depois não se limpe. Ainda me lembro quando começou a comer manga… a cara dele quase ficou irreconhecível! Mas adorou e quis repetir.

Só vi vantagens em começar com o BLW:

  • O bebé ganha mais autonomia porque escolhe o que quer comer e em que quantidade
  • Pode sentar-se connosco à mesa e começar a comer ao mesmo tempo que nós também estamos a comer. As refeições em família começam a ganhar um significado diferente
  • Como a sua alimentação é mais equilibrada e a comida não tem sal, começamos também nós a fazer uma alimentação diferente. No fundo, quase se pode dizer que somos nós que o acompanhamos, ao invés do contrário

Experimenta com um alimento para ver o comportamento do teu bebé. Aos poucos também vais-te apercebendo do que ele gosta e começas a variar a tua alimentação.

Estes são alguns dos pontos que nos tornam diferentes da maior parte dos outros pais, mas que nos tornam felizes, porque o nosso bebé é feliz desta forma.

E tu, és um pai/mãe E.T.?

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Marcador de Livro

Sempre gostei de ler um bom livro.

Desde a minha infância que leio muito, e um bom livro transporta-nos para lugares que só a nossa imaginação sabe construir.

À medida que vamos lendo, as personagens ganham vida e a história ganha cor.

Tudo o que está à minha volta desaparece, no presente existe apenas eu e o livro.

Confesso que nem sempre gosto das versões cinematográficas adaptadas de livros, nem sempre são bem conseguidas. Claro que há sempre excepções, mas muitas das vezes são verdadeiras desilusões.

Hà sempre pormenores que consideramos interessantes no livro, mas que depois não são colocados em filme.

Mas, na minha opinião pessoal, o que mais me desilude são as personagens em si. Elas já foram construídas na nossa mente, já existem. E são totalmente diferentes no filme.

Todos este factores fazem com que a magia do livro se perca.
Mas já reparaste que podes ter nas tuas mãos a possibilidade de ler sobre muitos conhecimentos adquiridos por alguém?

A sua sabedoria, a sua visão, está ao teu alcance!

Num livro.

Podes entrar na sua mente e assimilar vários conhecimentos adquiridos ao longo de uma vida, armazenados em várias folhas de papel.

Impressionante, não achas!

Aprende-se muito com os livros, e há que saber estimá-los.
Ao longo de muitos anos, debati-me com a marcação da página que estou a ler, quando tenho que interromper a leitura.
Muitos marcadores têm publicidade, outros são feitos de um cartão mole que se dobra facilmente, ou que se rasga com facilidade. Outros são muito grandes.
Claro que o mais conveniente é cortar um pedaço de papel e usá-lo como marcador.

Fiz isso na maior parte das vezes, porque era mais prático, e porque nunca gostei muito dos outros marcadores.
Mas sinto que desta forma não estou a dar o devido valor ao livro.

Algo tão especial como um livro, merece um marcador especial.

 

 

Melhor que uma leitura, é uni-la com a arte de trabalhar a madeira.
Daí que resolvi fazer eu próprio o meu marcador de livros.

Sinto que um ciclo foi fechado, e que a simbiose é perfeita.

Qual o livro que estás a ler?

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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» A Arte de Bem Serrar

A Arte de Bem Serrar

Serrar é uma arte dentro da própria arte de ser artesão.

Um dos mestres marceneiros com quem aprendi esta arte, disse-me uma vez que demorou 3 anos para aprender a serrar.

TRÊS anos!

Tal deve-se também ao facto de ninguém o ter ensinado a serrar manualmente, na escola onde estudou. Talvez porque também quem o ensinou a trabalhar com outras ferramentas, não o sabia fazer correctamente, e usava muito as máquinas eléctricas para cortar a madeira e desempenhar as suas tarefas.

Não quero com isto dizer que esta arte não está acessível a qualquer pessoa, porque está.

Serrar a direito é para todos.

No entanto, penso que a maior parte das pessoas que vê alguém a serrar pensa que “serrar a direito é fácil, afinal é apenas trabalho manual, também consigo fazer. Quão difícil será seguir uma linha?”

O que pode correr mal?

No entanto, quando vão experimentar, a serra abana, dobra-se, fazemos força a mais e não conseguimos serrar. Culpamos a madeira, a serra, e não nos olhamos ao espelho para ver onde está o problema.

É como se um emaranhado de emoções, incertezas, dúvidas, conquistas, se concentrassem na lâmina do serrote.

A culpa é sempre dos outros, e não nossa.

Aí a realidade atinge-nos: serrar a direito não é fácil.

Mas está ao alcance de qualquer pessoa.

Requer treino, prática.

Cada serrote tem as suas particularidades, e cada madeira as suas especificidades. Mesmo as madeiras cortadas da mesma árvore, na mesma secção, comportam-se de formas diferentes. Estás a ver as variáveis que podem existir…?

E mesmo que todas as variáveis estejam alinhadas, pode haver sempre a hipótese do corte não sair a direito.

Esta habilidade treina-se, e como qualquer outra arte, é necessário praticar.

Requer disciplina.

 

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Praticar muitas vezes, até chegar a uma altura em que o que parece estranho e desajeitado ao início, passe intrinsecamente a fazer parte de nós. Implica serrar manualmente sempre que possível, e não usar caminhos alternativos como máquinas eléctricas, que fazem diminuir as nossas habilidades.

Este treino, esta prática, pode contrastar com a inspiração súbita, ou o talento inato, em que podemos pensar que não é necessário treinar.

Quando estou muito tempo sem serrar, os primeiros cortes são um pouco desajeitados, e sinto a necessidade de praticar e fazer alguns cortes extra em madeiras, antes de começar ou retomar um projecto. Ajuda a preparar o cérebro e os músculos para o trabalho que aí vem.

 

Serrar
Corte paralelo ao veio da madeira

Os prodígios musicais, por exemplo, são muitas vezes citados para suportar esta convicção, erradamente.

O prodígio musical infantil Wolfgang Amadeus Mozart, de facto, trabalhou a sua capacidade de se lembrar de grandes trechos de notas musicais.

Entre os 5 e os 7 anos, Mozart aprendeu como treinar a sua memória musical inata, quando improvisava no teclado do piano.

Desenvolveu métodos para que conseguisse produzir música “espontânea”.

A música que ele mais tarde escreveu parecia espontânea, porque ele escrevia directamente na pauta musical, com muito poucas correcções.

Mas mais tarde, através das suas cartas, veio-se a saber que, muitas vezes, ele via a revia mentalmente as notas musicais antes de as escrever definitivamente em papel.

Devíamos estar um pouco alerta quando se fala de talento inato, de talento não treinado.

É necessário treinar a memória muscular em diversas posições, tal como os músicos o fazem. Os dedos, a mão, o braço, todo o nosso corpo tem memória muscular, e tem que saber a sua posição correcta para desempenhar o melhor possível a tarefa que tem a seu cargo.

Se o cantor treina a voz para os concertos, se um atleta treina para as competições, por que razão haveria de ser diferente treinar a arte de bem serrar?

Existem diferentes tipos de serrotes, cada qual é indicado para o tipo de corte que queremos fazer: se é paralelo ou perpendicular ao veio da madeira, se é superficial ou muito profundo, se é um corte grosseiro ou com precisão.

A juntar a isso, há o facto de existirem serrotes ocidentais e serrotes orientais.

Os mais comuns são os serrotes ocidentais, mas o Japão também tem fama de ter bons artesãos e bons serrotes.

 

Serrar
Dois tipos de serrotes japoneses

 

Ao pegarmos numa ferramenta e a tornarmo-la “nossa”, estamos a aprender a sermos donos do nosso próprio destino.

Estamos a aprender a tomar as rédeas da nossa vida, e a darmos a orientação correcta ao rumo que pretendemos seguir.

A visão está traçada, o caminho está definido.

Agora é só percorrê-lo.

Quando temos o caminho traçado, existem sempre desvios que são feitos.

No entanto, temos que estar concentrados e atentos, porque o que são pequenos desvios no início, se não forem corrigidos, podem tornar-se tão grandes que depois é complicado voltar ao percurso inicial.

Não percas o teu rumo.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Geração Sem Fios

Assiste-se, cada vez mais, a uma nova geração dependente das novas tecnologias: televisão, tablet, telemóvel, etc. São o que denomino de geração sem fios.

São bebés que começam a ficar dependentes do mundo virtual numa fase muito precoce da sua vida. Pedem mais e cada vez mais, e desligam-se do meio físico.

Desde muito cedo que nos veem a mexer no telemóvel, e claro, também querem mexer. O meu filho não é excepção.

Já quer fazer como os adultos, e passar o dedo pelo ecrã.

Tentamos ao máximo não mostrar-lhe coisas no telemóvel, porque sabemos que vai ficar viciado.

Temos duas televisões cá em casa, mas raramente são ligadas desde que ele nasceu (nem sabemos se ainda funcionam!).

Costumamos dizer que ele passou a ser a nossa televisão.

Muitos pais usam também os telemóveis, a televisão e os tablets para entreter um pouco os filhos.

Para poderem ter algum tempo para eles próprios, para tratar da casa, para não ouvirem as suas gritarias, etc.

E está tudo bem, se for apenas durante um tempo controlado, e soubermos o que estão a ver. Podemos até ir falando com eles sobre o que estão a ver, e para que possam também desenvolver um espírito crítico e analítico.

Não estou com isto a criticar os pais que agem de uma ou outra forma. Não existe uma única forma de educar. Cada família tem a sua dinâmica, e actua como achar mais correcto. O que resulta para uns, pode não resultar para outros.

Antes de criticarmos as atitudes dos outros, é bom tentarmos perceber a razão de agirem dessa forma.

Confesso que a nós já nos deu jeito mostrar vídeos ao nosso filho durante algum tempo, quando ele trouxe para casa um vírus da creche que… nos deu para ter vómitos e diarreia! Ao mesmo tempo! (desculpem a descrição!). Ficamos tão abalados que não conseguimos andar pela casa fora a correr atrás dele.

Naquela altura, a única solução imediata foi mostrar-lhe alguns vídeos.

Claro que os telemóveis dão jeito.

Vou contar-te outra história pessoal e verídica.

Quando a minha mulher engravidou, fomos acompanhados por duas doulas nossas amigas: uma presencialmente, e outra que estava no Brasil.

Que privilégio!

Depois de entrar em trabalho de parto, a minha mulher não podia usar o telemóvel. Estando sempre ao lado dela o tempo todo, o único contacto com o exterior era eu. E um pouco às escondidas, lá ia eu mandando mensagens às nossas doulas a contar o que se estava a passar, para que fossemos aconselhados de outra forma.

Afinal, somos pais de primeira viagem.

Eu próprio, na altura do parto do meu filho, não o perdi de vista um segundo que fosse, assim que ele entrou fisicamente neste mundo. Cortei-lhe o cordão umbilical e depois acompanhei-o à zona onde foram fazer os testes rápidos.

Claro que atrasámos o corte ao máximo para tentar chegar aos 3 minutos (eu a argumentar com a parteira e a contar os segundos no relógio da sala ao mesmo tempo!), para que ele ainda pudesse receber os últimos restos de sangue.

Logo de seguida, passaram-no para o meu colo, sem eu estar (psicológica e emocionalmente) preparado para o segurar nos meus braços.

 

Perguntei-me: “E agora??”

 

Mas depois o instinto paternal veio ao de cima e sentei-me com ele ao colo, ao lado da mãe. Ainda pedi à parteira para me deixar ver a placenta porque queria tirar uma foto, para ficar como recordação e para mostrar às nossas doulas.

Claro que depois ouvi um “raspanete” da parteira, que devia estar a aproveitar o momento e deixar o telemóvel em paz… mas era para uma boa causa.

Isto tudo para dizer que as novas tecnologias fazem falta, mas há que ter bom senso e saber quando as podemos usar.

Esta nova geração, que nasceu depois das redes sem fios aparecerem, é a primeira que está 24h por dia em contacto permanente com as radiações emitidas por estas redes.

 

Geração Sem Fios

 

Nesta era das novas tecnologias, é importante perceber que ainda não existem estudos com resultados fidedignos, que comprovem qual o impacto destas radiações no nosso cérebro.

Este tipo de radiação pode, inclusive, estar associado à perda de memória, diabetes, depressão, insónia, cansaço, etc.

 

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Todos nós (ou quase todos) temos redes sem fios em casa, porque dá jeito e porque vem incluído nos pacotes das operadoras de televisão.

Antes do nosso filho nascer, ainda tentámos comprar um aparelho que desse para desligar as redes sem fios cá de casa, mas chegámos à conclusão que, mesmo que conseguíssemos fazer isso, existem as redes dos vizinhos…

Há uns anos atrás, surgiu uma notícia que os adolescentes estavam a ficar com polegares “mutantes”, por jogarem muito tempo no telemóvel e nas consolas. Ou seja, de tanto usarem os polegares, estavam a desenvolver a sua destreza e os seus músculos de uma forma superior em relação aos restantes dedos (daí o nome “mutantes”).

Começam também a surgir dores no pescoço por estarmos sempre de cabeça baixa a olhar para o telemóvel.

Como pais, temos que dar o exemplo.

Se não deixamos os nossos filhos estar com o telemóvel, também não o podemos fazer quando estivermos com eles.

É necessário valorizar os momentos juntos e as refeições, que são um símbolo da família reunida e onde podemos falar de vários assuntos.

 

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Um dos grandes mentores de desenvolvimento pessoal (creio que Jim Rohn), certa vez referiu que desligava (repito, desligava) o telemóvel às refeições. O motivo? A família é muito mais importante que um telefonema. Mesmo que fosse o presidente dos Estados Unidos da América, ele não iria atender.

E já pensaste porque é que os grandes líderes mundiais das tecnologias têm grandes restrições no que diz respeito à sua utilização pelos seus filhos?

Steve Jobs (co-fundador da Apple), referiu numa entrevista que limita a quantidade de tecnologia que os seus filhos utilizam em casa.

 

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Nem os deixava, sequer, utilizar o iPad. Dizia que era muito perigoso e viciante para ele.

Ao jantar, gostava de juntar a família toda na mesa e falavam de história, livros, coisas do dia-a-dia. Ninguém tocava num computador ou num iPad. E mais, ninguém da sua família sabia o que era o iPad antes de ter sido publicamente lançado.

 

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Bill Gates (fundador principal da Microsoft), também restringe o tempo que os seus filhos estão em contacto com as novas tecnologias. Por exemplo, só lhes comprou telemóveis depois dos 14 anos, e definiu uma hora do dia a partir da qual não poderiam ter acesso aos mesmos, nem aos computadores.

 

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A maior parte de nós deixa os seus filhos utilizarem as tecnologias o mais cedo possível, sem restrições. Porque é engraçado vê-los a mexer, e assim ficam sossegados.

Mas, e as consequências, a longo prazo…?

E no entanto, estes senhores parecem saber algo mais, porque fazem precisamente o contrário.

Dá que pensar, não?…

Já desligaste o telemóvel hoje, e ligaste-te ao teu filho?

Deixa o teu comentário.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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