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Um Novo Início

Um novo ano começa, e com ele surge um novo início. Surge a vontade de mudar o que não está bem na nossa vida.

Largar o passado, fazer planos no presente, para mudar o futuro.

A lista das mudanças que queremos implementar é feita, novos projectos são colocados em papel. As datas são traçadas.

No entanto, o tempo não perdoa, e o fulgor inicial que adveio do início do novo ano perde-se com o passar dos meses.

Chegamos ao dia em que tínhamos planeado que o tal projecto estaria concluído, mas não aconteceu. As datas derrapam. E com elas foge a vontade de mudar a nossa vida.

O problema é das outras pessoas? Da falta de dinheiro? Da sociedade? Não há tempo suficiente?

Falta de empenho?…

Lembra-te que não é preciso haver uma mudança de ano para mudares de vida. Não é preciso ninguém dizer-te quando deves mudar. A mudança começa quando tu quiseres. E começa dentro de ti.

De ti, para o mundo.

Quando estamos acomodados, não é fácil mudar. Precisamente porque se trata de uma mudança.

O ser humano é um animal de hábitos, e a mudança exige abandonar algo que temos como garantido para embarcar no desconhecido.

Mas só assim saímos da nossa zona de conforto. Só abraçando o desconhecido podemos conhecer novas pessoas, conhecer novas realidades, fazer novos planos.

Ser persistente quando os resultados não aparecem é uma mais-valia nos dias de hoje. É muito mais fácil abandonar a nova vida que planeámos e voltar ao que éramos, do que manter-nos rumo ao desconhecido. É um falso porto de abrigo.

E muitas vezes enveredamos por caminhos que não nos levam a lado algum, apenas para termos que recomeçar.

Dar um passo à frente, para logo a seguir dar dois passos atrás. Mas a resiliência acaba por dar os seus frutos, é tudo uma questão de tempo, e de fazer a acção correcta durante o tempo necessário.

É necessário confiar no nosso instinto e no nosso coração.

Sentir que estamos a fazer o correcto e a avançar rumo à nossa visão.

A mudança aparece lado a lado com o estabelecer de novos rituais, hábitos e rotinas.

Mudarmos o nosso pensamento em relação a quem somos, e a quem realmente queremos ser.

Um novo início implica largar tudo o que não nos faz falta, incluindo as pessoas que não nos deixam desenvolver, porque pensam que parados é que estamos bem. Muitas vezes essas pessoas não fazem por mal, porque eles próprios receiam a mudança e não querem que tu mudes. Querem-te ao pé deles, parados no tempo. Receiam que tu descubras a verdade, que realmente é possível mudar, se a tua intenção se manifestar de diversas formas. Receiam saber que eles próprios poderiam mudar, mas que se sentem bem assim.

Ser disciplinado é imprescindível para atingirmos os nossos objectivos. A disciplina constrói-se mantendo o foco no que é essencial.

Dividir os planos em objectivos pequenos, que levem na direcção que pretendemos ir.

E o tempo… segmentar bem o dia é um factor primordial.

O novo projecto tem-me consumido muito tempo e não tenho tido muito tempo para fazer outras coisas essenciais, mas é tudo uma questão de prioridades. Não me estou a queixar, até porque quando fazemos o que gostamos, o tempo parece passar a correr. Parece que os segundos andam mais rápido. Alguém pode dizer aos seres pequeninos que estão dentro dos relógios, para abrandarem um pouco o tempo…?

Acima de tudo, o que importa é sermos verdadeiros connosco e confiarmos em nós próprios.

O caminho faz-se caminhando.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Balanço do Ano

E porque é importante fazer um balanço acerca do ano que está a terminar, desta vez, decidi gravar uma pequena mensagem para ti.

 

 

Transcrição do vídeo:

“Olá,

O meu nome é António Santos, e sou o Papai Tó.

Gostaria de partilhar contigo um pouco do balanço que foi este ano.

Foi um ano cheio de coisas boas, que ajudaram o Papai Tó a crescer muito. É um caminho que está a ser feito com passos seguros e sólidos.

Não é fácil ser homem, pai, companheiro, artesão, empreendedor, e manter a nossa visão e o nosso foco intactos.

Mas vale bem a pena quando nos sentimos bem a fazer o que gostamos, e sabemos que é para um bem maior, para servir o outro o melhor possível.

Quero agradecer por este ano que passou, e por ter contribuído para uma maior consciência em relação à construção dos brinquedos e materiais pedagógicos, no que diz respeito à madeira e aos acabamentos utilizados.

Só por este factor, considero que um dos meus objectivos foi cumprido, através das informações que tenho passado nos meus artigos.

A oferta e a variedade é cada vez maior, e isso é salutar quando existe também qualidade, porque quem vai ganhar com isso é o consumidor. Que neste caso, serão os bebés e as crianças.

Não te esqueças também que ao comprares no comércio local, estás a contribuir para ajudar a alimentar uma família.

Enquanto que ao comprares numa grande superfície, estás apenas a alimentar o sonho de uma única pessoa.

Também em jeito de balanço, resta-me agradecer o apoio e incentivo em relação às mensagens que tenho transmitido, em que tento ajudar ao máximo a escolheres o melhor produto possível adequado às tuas necessidades, de acordo com os requisitos necessários em termos de certificação, da madeira utilizada e respectivos acabamentos.

O próximo ano reserva-me novos desafios, novas oportunidades para crescer e para vos servir ainda melhor. E no meio disto tudo, é muito importante não perder a integridade e sermos fiéis aos nossos princípios. Não tomar atalhos que nos possam levar por caminhos indesejados.

Espero no início do próximo ano ter já algumas das novidades que estou a preparar para vós.

Não te esqueças, certifica-te sempre que o que compras vem do comércio justo e que a sua construção e o tipo de acabamento (madeiras, tintas, vernizes, óleos, etc.) são certificados e próprios para os bebés e crianças mexerem.

É muito, muito importante.

Acede à minha página do facebook e pede para aderir ao grupo do Papai Tó para ficares a saber das novidades em primeira mão.

Desejo-te um bom ano, e que seja melhor do que imaginas.

Até para o ano.

Sê feliz.”

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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A importância de ser um pai Presente

Todos os artigos que escrevo são importantes, mas este tem uma particularidade especial.

Aprendi, por experiência própria, que é de uma enorme importância ser um pai presente, para ti e para o teu filho.

Vou explicar o porquê, de acordo com o meu ponto de vista.

 

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Todos ouvimos dizer que o nascimento de um filho vem alterar a nossa vida: as rotinas, os nossos objectivos de vida, reforçar os nossos valores, e sobretudo questionar (em tudo) o mundo que nos rodeia.

Acima de tudo isto, vem ensinar-nos a amar.

Incondicionalmente.

 

Biológicamente, a ligação do bebé é muito mais forte com a mãe do que com o pai.

É a mãe que gera o filho e que o suporta e carrega (literalmente) durante 9 meses.

Muito provavelmente a voz da mãe é a primeira que o bebé vai ouvir e a conexão fortalece-se ainda mais depois do seu nascimento.

Se o bebé for amamentado, os laços com o lado materno unem-se cada vez mais a cada dia que passa.

É um momento a dois, tal como o são todos os outros momentos: o mudar a fralda, dar banho, etc.

E qual o papel do pai?

O pai pode “ajudar” nalguma situação?

Pode “ajudar” a mudar a fralda?

Pode “ajudar” a dar banho?

Pode “ajudar” nas tarefas domésticas?

Pode “ajudar” e ficar com o bebé alguns minutos para que a mãe possa descansar um pouco?

Nada disso!

O pai não pode ajudar, o pai deve partilhar a experiência da maternidade com a mãe, e aproveitar todos os momentos com o seu bebé para fortalecer a união e o afecto entre ambos.

Tem que aprender a mudar a fralda?

A limpar o cócó?

A dar banho?

A adormecê-lo?

Claro que sim, tal como a mãe.

É uma aprendizagem conjunta.

E não se pense que ter um filho é fácil, porque não é.

 

Artigo relacionado: Fraldas, Babywearing, e outras coisas mais

 

Tem que haver uma forte uniãocompreensão e harmonia entre o casal, já que se vai perder muita coisa, mas ganha-se outra ainda maior: o amor incondicional de outro ser!

O melhor presente que podemos oferecer é estarmos presentes quando a nossa atenção é solicitada.

Desde o nascimento do meu filho que decidi estar presente sempre que ele necessitasse de mim.

Não apenas estar fisicamente, mas estar eu todo, de corpo e alma. Escutá-lo. Dar-lhe a mão quando pedisse.

Simplesmente estar.

Aprendi a mudar as fraldas e depois a lavá-las (sim, o nosso bebé só usa fraldas reutilizáveis, poupa-se muito dinheiro e o meio ambiente agradece).

E a aproveitar a muda da fralda para fortalecermos laços.

Fazer as coisas devagar (quando há tempo para isso) e com confiança, e olharmos olhos nos olhos.

O bebé tem que se sentir seguro com o pai tal como se sente com a mãe. Tem que saber que existe outro cuidador em casa com o qual ele pode contar.

Outro porto de abrigo.

 

A importância de ser um pai Presente

 

Aprendi a dar-lhe banho e a ficar com ele e a adormecê-lo (ao colo ou na mochila de babywearing), principalmente quando a mãe necessita de um tempo para cuidar de si.

Ainda me lembro da primeira vez que ficámos os dois sozinhos em casa!

Ele estava a dormir e acordou cheio de fome.

E como estava a amamentar, eu não conseguia acudi-lo da forma que ele necessitava.

E foi nessa altura que percebi realmente que ele tinha uns bons pulmões!

Eu e penso que o prédio todo 🙂

Mas são estes momentos únicos que devemos e podemos aproveitar, porque o ontem já passou e não volta, e o que interessa é o presente, o agora.

E os nossos filhos sentem se estamos apenas fisicamente presentes.

 

Já reparaste nos vários significados que a palavra presente tem?

Não deve ser por acaso, porque o simples facto de estarmos presentes (de corpo e alma) no presente (no aqui e agora), é um presente (dádiva) em si!

Lembro-me também de uma das noites difíceis que ele teve (a maior parte delas por causa dos dentinhos a nascer), ainda não sabia falar (mas já comunicava por gestos, devido ao programa BabySigns que implementámos em casa).

 

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Acordou a chorar e rapidamente a mãe pegou-o ao colo.

Mas o choro não parou, e eis que ele estende os braços para mim, a pedir o meu colo.

Incrédulo, perguntei se era mesmo isso que ele queria, porque normalmente a mãe é que resolve as dores todas, é o porto de abrigo, enquanto o pai é mais associado para a brincadeira.

Mas não, era mesmo a mim que ele queria.

Peguei-o ao colo, e, num momento quase instantâneo, deixou de chorar.

Eu, pai, desta vez tinha sido o porto de abrigo do meu filho.

Quando fomos à consulta de pediatria, e falámos neste episódio à pediatra, a resposta dela foi que “é perfeitamente normal quando o pai é presente”.

E foi aí que se de o “click”!

Sem ter percebido, eu fui (e sou) um pai presente.

Quão maravilhoso pode isso ser?

E ainda hoje ele faz questão de adormecer de mão dada comigo.

 

E tu, tens estado presente no presente do teu filho?

Deixa o teu comentário, gostaria de saber a tua opinião.

 

Obrigado pela tua presença.

 

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