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Os Homens também Choram

Surpresa! Sim, os homens também choram…

Um homem não é desprovido de sentimentos, embora assim o pareça. Desde os tempos primitivos que o principal papel do homem é garantir a sua sobrevivência e dos que lhe são próximos.

Enquanto a mulher ficava a tomar conta da casa e dos filhos, o homem ia à procura de comida, e tinha o papel de proteger a casa e a família.

Talvez por causa disso tenha assumido uma postura mais rígida, inflexível, e tenha vestido uma carapaça que não deixe transparecer as emoções. Possivelmente também para não preocupar a sua mulher e as crias.

Criámos uma carapaça para não deixarmos ninguém invadir o nosso espaço.

Para dar a entender à sociedade e a todos os que nos rodeiam que somos o verdadeiro macho alfa, aquele que não tem medo de nada e controla tudo e todos.

Mas não é bem assim… os homens também precisam de mimos, colinho e cafunés. Também temos dias menos bons em que precisamos desabafar e sentirmo-nos aconchegados. Precisamos que alguém nos diga que vai correr tudo bem, mesmo que não seja inteiramente verdade.

Precisamos exteriorizar as nossas emoções.

Os homens e não só.

É perigoso esconder as emoções, porque um dia mais tarde podemo-nos vir a ressentir disso mesmo. O nosso corpo vai acumulando as energias que não são libertadas de alguma forma, e depois começam a surgir sintomas estranhos, pequenas doenças que não sabemos de onde apareceram, tensões que o nosso corpo vai adquirindo.

E não nos damos conta disso mesmo, porque vai fazendo parte do nosso dia-a-dia, e achamos que é completamente normal. Aliás, já nem sabemos o que é estar bem.

E que exemplo nós estamos a dar aos nossos filhos, que não vêm o pai chorar?

Uma pessoa forte é aquela que reconhece e não esconde as suas fraquezas.

Quantas pessoas são consideradas líderes por quem as rodeiam, precisamente porque mostram o seu lado humano?

Para sermos adultos emocionalmente fortes, é necessário começarmos desde muito novos a reconhecer as nossas emoções.

As crianças precisam saber lidar com elas. E nós somos o melhor exemplo que elas podem ter.

Temos o dever de explicar-lhes o que estão a sentir num determinado momento. Identificar e perceber que sensações as emoções nos transmitem, e como nos fazem sentir.

choram

Não deve ser fácil, enquanto crianças, conseguirmos lidar com muitos sentimentos e emoções que nos invadem pela primeira vez, além da explosão de sons, cores e texturas que inunda os pequenos exploradores.

Mas só assim nos permitimos crescer emocionalmente.

Lembro-me de um filme em desenhos animados que vi antes do L nascer (quando tínhamos todo o tempo do mundo para ir ao cinema…), que falava precisamente das emoções, o Inside Out.

Este filme explica bem o porquê de termos a necessidade de expressar o que sentimos, além de percebermos que é necessário deixarmos fluir todas as emoções para que as possamos sentir de igual forma. Temos que saber conviver com todas elas.

Cada vez mais os homens estão a deixar de ser aquelas pessoas frias e indiferentes que a sociedade “forçou” a moldar.

Por fora podemos parecer seres insensíveis e inflexíveis, mas por dentro somos todos feitos de amor.

Os homens também choram.

Choram quando estão acompanhados.

Choram quando estão sozinhos.

Choram quando presenciam o milagre do nascimento do filho.

Choram quando morre um avô, uma avó.

Choram quando saem de casa dos pais.

Choram sem razão aparente, apenas porque lhes apetece exteriorizar sentimentos que não devem ficar guardados.

Quando foi a última vez que expressaste verdadeiramente as tuas emoções?

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Levanta-te e luta!

Sim, levanta-te e luta! Quando a vida te prega rasteiras para as quais não estavas à espera, não penses que ficar no chão é opção.

“Não importa quantas vezes cais, mas sim quantas vezes te levantas”, já diz a famosa frase.

E, de facto, torna-se verdadeira a partir do momento em que nos levantamos e percebemos que temos muito mais a ganhar do que ficar no chão.

Se ficarmos no chão, não iremos perceber o nosso real valor. Ficaremos sempre a pensar no que poderia acontecer se nos levantássemos mais uma vez. Muitas das vezes apetece-nos ficar no chão, parar. É o nosso ego a dizer-nos basta. Basta de humilhações. Basta de tentativas falhadas. É mais apetecível ficar numa posição conhecida e confortável, do que enfrentar o desconhecido.

Mas a cada tentativa falhada, ficamos um pouco mais perto da nossa visão. Sabemos melhor qual o caminho que devemos percorrer. A próxima tentativa correrá ainda melhor. E vai chegar o dia em que acumulaste tanta experiência nas tentativas falhadas, que já sabes fazer tudo para que as coisas resultem bem.

Podes perder uma batalha, mas chega sempre a hora de bater com as mãos no chão e continuar a perseguir o teu sonho.

A tua luta é pessoal e só tu a podes combater.

A vida prega-nos rasteiras, é verdade. Mas muitas vezes existem para que encontremos a força necessária para continuarmos o nosso caminho. Erguemos a cabeça e ganhamos mais confiança, mais auto-estima. O nosso horizonte altera-se e a nossa zona de conforto expande-se. O que tínhamos como garantido, deixou de o ser.

Encontramos muitas pessoas que andam perdidas. Exteriormente parecem que estão bem, mas no seu interior não são pessoas felizes.

Nunca tentaram ser felizes?

Tentaram uma vez, falharam, e não voltaram a tentar?

Sabem que podem dar mais de si, tornarem-se uma versão melhor de si mesmas, mas isso implica uma mudança. Mudança do estilo de vida. Mudança de hábitos, rotinas.

O único factor constante é a própria mudança.

O ser humano é extraordinário, e somos muito mais resilientes do que imaginamos. É nas adversidades que percebes o quanto vales.

Por isso é muito importante teres um caminho definido, um plano de acção. Se não der por um lado, então tentas pelo outro. E se mesmo assim não conseguires vislumbrar o caminho, limita-te a andar. O caminho aparecerá à medida que for feito. À medida que fores adquirindo novos conhecimentos, conhecendo novas pessoas.

As rodas do universo começam a funcionar a partir do momento em que decides caminhar.

Pode parecer um pouco estranho, mas funciona. As coisas acontecem como que por magia, e o que parecia impossível começa a tornar-se uma possibilidade remota.

luta

Faz-me lembrar o filme “Indiana Jones e a Última Cruzada”, onde o protagonista não vê a ponte invisível que está mesmo à sua frente. Tem que acreditar e dar o primeiro passo. E a magia acontece.

Sempre fui uma pessoa curiosa e gosto de perceber como as coisas funcionam. Questionar é importante para mim, permite-me raciocinar melhor e tomar decisões baseadas nas minhas conclusões. Permite-me pensar “fora da caixa”.

Hoje em dia existem coisas que já não questiono nem tento perceber o porquê de acontecerem.

Simplesmente sei que acontecem, e há coisas que não se explicam.

Também é importante aceitar as informações que as outras pessoas dão, sem fazer julgamentos. Mas é ainda mais importante questionar. É uma ferramenta importante que nos permite evoluir. Se uma multidão segue para o mesmo caminho, por que razão haverei eu de seguir esse mesmo caminho? Existe alguma regra? A sociedade assim o exige, embora de uma forma inconsciente? Ao ser humano foi dada a capacidade de pensar por si próprio, mas cada vez mais a sociedade faz-nos esquecer disso mesmo. Somos “empurrados” a seguir o mesmo caminho que a multidão segue, sem questionar.

O caminho contrário poderá parecer um pouco ortodoxo, fora do contexto do que é considerado “normal”. Mas o que é normal para uns, pode não ser para outros.

Afinal, cada pessoa tem o seu caminho para seguir.

Faz-nos sentir bem sabermos que estamos a percorrer o nosso caminho, mesmo caminhando sozinhos. Claro que é ainda melhor ter também outras pessoas a acreditarem em nós, faz-nos sentir que não estamos sozinhos e que temos um ponto de apoio, se for necessário. São essas pessoas que, embora parecendo que não estão lá, aparecem sempre na altura certa para nos dar a orientação correcta, para nos estimular. Mas é apenas um bónus, porque o importante é sentires que estás a seguir o teu caminho, mesmo sem estrada à vista.

Faz-me lembrar um outro filme, “The Matrix”, em que o Neo sabe que alguma coisa não está bem na sua vida e só começa realmente a acreditar em si próprio quando aparece outra pessoa, o Morpheus, que acredita mais nele do que ele próprio.

A propósito, este é um filme cheio de mensagens subliminares, já pensaste bem?

Sabias também que é muito interessante ter um caderno, uma espécie de diário, onde anotas os teus planos, as tuas conquistas, o que esperas da vida para os próximos anos?

Desta forma, no final de cada ano, podes reler o que escreveste e perceber o quanto mudaste. O quanto mudaram os teus objectivos para chegares à tua visão.

A evolução que houve pode ser assombrosa, mas só te apercebes realmente disso se tomares notas.

Acredito que viemos a este mundo para evoluirmos e ajudarmos também os que se aproximam de nós a evoluírem. Caminhamos para um plano vibratório mais elevado, e isso só acontece se evoluirmos todos em conjunto.

E para ajudarmos o próximo, temos que estar bem connosco. Temos que nos sentir vivos. E isso só acontece se não desistirmos dos nossos sonhos.

Não gostamos de pensar na morte, porque achamos que ainda está muito longe, mas o tempo passa muito rápido.

Mais rápido do que gostaríamos.

E quando isso acontecer, que legado gostarias de deixar às novas gerações?

O que gostarias que estivesse escrito na tua lápide do cemitério?

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Um Novo Início

Um novo ano começa, e com ele surge um novo início. Surge a vontade de mudar o que não está bem na nossa vida.

Largar o passado, fazer planos no presente, para mudar o futuro.

A lista das mudanças que queremos implementar é feita, novos projectos são colocados em papel. As datas são traçadas.

No entanto, o tempo não perdoa, e o fulgor inicial que adveio do início do novo ano perde-se com o passar dos meses.

Chegamos ao dia em que tínhamos planeado que o tal projecto estaria concluído, mas não aconteceu. As datas derrapam. E com elas foge a vontade de mudar a nossa vida.

O problema é das outras pessoas? Da falta de dinheiro? Da sociedade? Não há tempo suficiente?

Falta de empenho?…

Lembra-te que não é preciso haver uma mudança de ano para mudares de vida. Não é preciso ninguém dizer-te quando deves mudar. A mudança começa quando tu quiseres. E começa dentro de ti.

De ti, para o mundo.

Quando estamos acomodados, não é fácil mudar. Precisamente porque se trata de uma mudança.

O ser humano é um animal de hábitos, e a mudança exige abandonar algo que temos como garantido para embarcar no desconhecido.

Mas só assim saímos da nossa zona de conforto. Só abraçando o desconhecido podemos conhecer novas pessoas, conhecer novas realidades, fazer novos planos.

Ser persistente quando os resultados não aparecem é uma mais-valia nos dias de hoje. É muito mais fácil abandonar a nova vida que planeámos e voltar ao que éramos, do que manter-nos rumo ao desconhecido. É um falso porto de abrigo.

E muitas vezes enveredamos por caminhos que não nos levam a lado algum, apenas para termos que recomeçar.

Dar um passo à frente, para logo a seguir dar dois passos atrás. Mas a resiliência acaba por dar os seus frutos, é tudo uma questão de tempo, e de fazer a acção correcta durante o tempo necessário.

É necessário confiar no nosso instinto e no nosso coração.

Sentir que estamos a fazer o correcto e a avançar rumo à nossa visão.

A mudança aparece lado a lado com o estabelecer de novos rituais, hábitos e rotinas.

Mudarmos o nosso pensamento em relação a quem somos, e a quem realmente queremos ser.

Um novo início implica largar tudo o que não nos faz falta, incluindo as pessoas que não nos deixam desenvolver, porque pensam que parados é que estamos bem. Muitas vezes essas pessoas não fazem por mal, porque eles próprios receiam a mudança e não querem que tu mudes. Querem-te ao pé deles, parados no tempo. Receiam que tu descubras a verdade, que realmente é possível mudar, se a tua intenção se manifestar de diversas formas. Receiam saber que eles próprios poderiam mudar, mas que se sentem bem assim.

Ser disciplinado é imprescindível para atingirmos os nossos objectivos. A disciplina constrói-se mantendo o foco no que é essencial.

Dividir os planos em objectivos pequenos, que levem na direcção que pretendemos ir.

E o tempo… segmentar bem o dia é um factor primordial.

O novo projecto tem-me consumido muito tempo e não tenho tido muito tempo para fazer outras coisas essenciais, mas é tudo uma questão de prioridades. Não me estou a queixar, até porque quando fazemos o que gostamos, o tempo parece passar a correr. Parece que os segundos andam mais rápido. Alguém pode dizer aos seres pequeninos que estão dentro dos relógios, para abrandarem um pouco o tempo…?

Acima de tudo, o que importa é sermos verdadeiros connosco e confiarmos em nós próprios.

O caminho faz-se caminhando.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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