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Tipos de Madeira

Existem vários tipos de madeira, e vou esclarecer quais os mais comuns que podes encontrar quando vais comprar algo feito em madeira, e que provavelmente já ouviste falar.

Porque precisas de saber isto, se só te interessa realmente em comprar o objecto feito em madeira?

Por vezes existem pessoas que podem não ser totalmente honestas contigo quando estão a vender um produto.

Desta forma, ficas com este conhecimento.

Podes, inclusivé, argumentar e mostrar que também sabes realmente o que queres.

 

MADEIRA MACIÇA

tipos de madeira
Madeira maciça de Pinho

A madeira maciça é a madeira que foi serrada directamente do tronco da árvore.

Pode ter qualquer que dimensão, desde peças pequenas a peças grandes.

Após ser cortada da árvore, existe todo um processo de secagem que pode afectar a sua estabilidade.

Este processo de secagem pode ser natural ou por secagem forçada, através de uma estufa própria.

As madeiras que são secas através de um processo longo de secagem natural, têm tendência a serem mais estáveis.

Sendo madeira pura, não tem adição de fibras sintéticas ou qualquer tipo de aglomerado, e não sofre qualquer tipo de processo industrial que transforme as suas propriedades físicas e químicas.

Outros tipos de madeira, tais como MDF, contraplacado ou aglomerado, são produzidos através de compósitos de madeira.

No comércio justo, a madeira maciça é proveniente de áreas de florestação sustentável.

Significa que são áreas que foram criadas única e exclusivamente para este fim e que não são retiradas de florestas nativas.

Têm, por isso, a marca FSC.

 

Artigo relacionado: Sustentabilidade

 

A nível estético, possuem a beleza e a nobreza de um produto natural.

Na realidade, os veios, texturas, cores e aromas, ganham todos outra dimensão com a madeira maciça, oferecendo uma experiência mais interessante.

É também uma madeira mais difícil de ser riscada ou danificada, podendo ser reparados.

É mais resistente e mais pesada que outros compostos de madeira.

Pode durar uma vida (passando até por diversas gerações) sem sofrer deformações através da humidade ou da luz solar, quando são tomadas as devidas precauções.

 

Artigo relacionado: Vantagens dos brinquedos de madeira

 

Este tipo de madeira é muito utilizado, por exemplo, em partes de móveis que necessitem ter uma estrutura firme e sólida, com cortes espessos.

Exemplos disso são os pés dos móveis, pernas de cadeiras e de mesas.

A Faia é a espécie de madeira de eleição para os brinquedos e materiais pedagógicos de madeira.

 

Artigo relacionado: A melhor madeira para os bebés

 

 

CONTRAPLACADO

tipos de madeira
Contraplacado de bétula

O contraplacado é um tipo de madeira retirado directamente do toro da árvore (tronco da árvore, depois de retirada a sua casca e os seus ramos).

É retirado em folhas finas de grandes dimensões, através de processos que evitem deformações.

Estas folhas são depois coladas umas às outras através de calor e pressão com colas fortes (formando uma única chapa, numa espécie de sanduíche).

Cada folha tem o seu veio perpendicular à folha adjacente, para maior força e resistência.

Fica feita assim a chapa de contraplacado.

Numa chapa de contraplacado deverão existir um número ímpar de folhas, porque a sua simetria faz com que a chapa seja mais equilibrada e estável.

Quanto maior o número de folhas, maior a resistência do contraplacado.

Desta forma, são resistentes a deformações e tornam-se muito estáveis.

Têm também as mesmas características que a madeira em relação à elasticidade e ao peso.

No entanto, apresentam uma maior resistência e homogeneidade, o que permite o fabrico de peças de grandes dimensões.

As vantagens em relação à madeira maciça, é que é menos propensa a rachar, a encolher e a torcer (o chamado “empenamento”).

Tal como a madeira maciça, no comércio justo, deverá ser proveniente de áreas de florestação sustentável, com a marca FSC.

São produtos com uma grande amplitude de aplicações, em que os outros tipos de madeira podem não oferecer uma grande estabilidade.

Devido aos inúmeros tipos de revestimentos que podem ter, são muito utilizados na indústria do imobiliário.

 

MDF

tipos de madeira
MDF termolaminado branco

MDF (Medium Density Fiberboard), traduzido para Português, significa Fibras de Densidade Média, e é um outro derivado da madeira.

É um material uniforme, plano, denso, e bastante pesado.

Ao contrário da madeira maciça, não tem nós nem veios, o que faz com que seja muito difícil de empenar, e a sua superfície suave e lisa faz com que não se soltem lascas ou rasgos quando é trabalhado.

O MDF é fabricado através da aglutinação de fibras de madeira (serradura e aparas) com resinas sintéticas e outros aditivos.

As fibras são retiradas da madeira, e depois são cozidas a vapor a alta pressão.

Posteriormente, são ligadas com resinas e passam pelo processo de calor e prensagem, formando assim painéis rígidos, e com o tamanho desejado.

Ao apresentar maior homogeneidade que o aglomerado de partículas (falarei a seguir), tem maior estabilidade e resistência face a variações de humidade.

No entanto, no MDF que não tem qualquer tipo de tratamento (ou seja, no estado crú), é necessário ter precauções relativamente ao contacto com a água.

Se isso acontecer, pode sofrer deformações e inchar, embora hoje em dia já exista MDF resistente à humidade.

Devido à sua composição, é produzida muita poeira quando é trabalhado, o que faz com seja necessário ter cuidados redobrados na renovação do ar respirável.

Existe uma grande preocupação relativamente à utilização do formaldeído nas resinas utilizadas no fabrico do MDF.

Os riscos de saúde envolvidos são enormes, suspeitando-se que possa ser carcinogénico.

Quando está a ser trabalhado, continua a libertar uma espécie de gás (imperceptível ao olho humano), e muita poeira, que pode provocar irritações nos olhos e nos pulmões.

Existem, por isso, medidas preventivas que é necessário acautelar aquando da sua utilização: utilizar um bom sistema de aspiração, trabalhar ao ar livre se possível e com máscara, por exemplo.

É utilizado maioritariamente na indústria dos móveis, decoração, publicidade, maquetes, etc., por ser muito versátil a moldar e a trabalhar.

É um produto mais barato e um bom substituto para a madeira maciça (apenas nos exemplos referidos).

Excepto quando é necessária maior rigidez, claro.

 

 

AGLOMERADO DE MADEIRA

tipos de madeira
Aglomerado com folha de melamina branca

O aglomerado de madeira (ou aglomerado de partículas), é um outro derivado da madeira.

É também conhecido pela sigla MDP (Medium Density Particle), que em Português significa aglomerado de partículas prensados em média densidade.

A produção deste tipo de material tem evoluído significativamente desde há vários anos, apresentando hoje em dia um grande nível de qualidade.

Como consequência, tem uma baixa utilização de formaldeídos na sua composição e excelente padrão de acabamento.

O MDP pode ser produzido com partículas de madeira de cultivo florestal (principalmente de pinho e eucalipto), ou através de restos de madeiras (reciclagem).

São depois agregadas entre si com resinas ureicas, sujeitas a temperatura e pressões elevadas.

Através de prensagem, dão origem a painéis de grandes dimensões (tal como se passa com o MDF).

Não é apropriado para utilizar em lugares húmidos ou expostos à luz directa do sol

É muito utilizado na construção de móveis que tenham apenas linhas rectas já que este material não pode ser moldado.

Exemplos disso são armários, mesas, balcões, e principalmente onde há necessidade de ter bom acabamento e uniformidade.

A maior parte (se não toda) da linha de móveis que é vendida numa grande superfície bem conhecida, é feita através deste tipo de madeira.

Devido ao seu baixo custo de fabrico e bom acabamento, conseguem-se assim móveis de boa qualidade com um preço mais reduzido.

No entanto, a sua durabilidade é muito questionável.

Enquanto que as construções feitas de madeira maciça duram uma geração ou mais, as construções feitas com aglomerado duram muito menos tempo.

 

Estes são os vários tipos de madeira que existem.

Qual o melhor?

Depende do tipo de aplicação, como já verificaste.

Para brinquedos e materiais pedagógicos, por exemplo, o melhor é sempre a madeira maciça (Faia, de preferência).

Dependendo do tipo de objecto, o contraplacado também pode ser utilizado nalgumas situações.

O mais interessante disto tudo, é que todos os tipos de madeira são provenientes apenas de única fonte: a árvore.

 

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Espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas que possas ter.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Um homem e um bebé

Um homem também sabe ficar sozinho e tomar conta de um bebé.

Vou explicar-te como.

Mas sabes, só conseguimos crescer interiormente, se nos permitirmos evoluir.

Para aprofundarmos os nossos conhecimentos, existe a necessidade de sairmos da nossa zona de conforto, de ir um pouco mais além.

De absorver informação de outras fontes, sejam elas através de livros, palestras, eventos, formações, etc.

No fundo, sermos uma versão melhor do que somos hoje; sermos capazes de fazer mais e melhor, conscientemente.

Todos nós devemos ter essa capacidade e necessidade de evolução, embora o que desejamos pode não corresponder ao que realmente necessitamos.

E é de louvar quando vemos alguém a evoluir e podemos acompanhar o seu crescimento.

Mesmo que seja uma mamã: a minha companheira de vida.

No último fim-de-semana, houve a necessidade da minha companheira fazer uma formação que durou dois dias inteiros

Adivinhem quem ficou sozinho em casa?

Os dois homens da casa: o papá e o bebé!

Sim, os homens também sabem ficar sozinhos em casa com o seu bebé.

Claro que foi uma aventura.

Das boas.

Decidi que iriam ser dois dias em que também iria dar-me a oportunidade de crescer e evoluir mais um pouco como pai, e que iria ser mais uma excelente ocasião para fortalecer os laços com o meu bebé.

Com isto, optei também por deixar as coisas fluírem naturalmente

Não iria ficar aborrecido por ele não fazer o que eu achava que ele deveria fazer, às horas que eu achava que deveriam ser feitas.

No fundo, deixei-o ser quem ele é e dar a entender que era ele quem geria o que queria fazer durante o dia.

Claro, respeitando pelo menos a hora do almoço e qualquer situação mais problemática.

Existiram situações menos boas e que tive que ultrapassar, birras próprias da fase da adolescência dos 2 anos.

Muitos denominam a crise dos 2 anos, que é uma fase terrível, etc., mas terrível para quem…?.

Mas faz tudo parte do meu crescimento enquanto pai e ser humano.

E o que fazem dois homens sozinhos em casa?

Brincam (muito!), vão às compras, passeiam no jardim, fazem refeições juntos, varrem a varanda, estendem a roupa, fazem cafuné (sim, o rapaz já sabe o que é e já pede)…

 

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No fundo, fazem companhia um ao outro.

Ao passearmos e irmos às compras, é também uma excelente oportunidade para ele perceber como nos relacionamos com as outras pessoas que encontramos na rua e nas lojas.

 

bebé

 

Para perceber como o mundo dos adultos funciona, como reagimos nas mais diversas situações.

Afinal de contas, os pais são o seu modelo de referência, e é precisamente nesta fase que eles absorvem uma grande quantidade de informação, porque é tudo novo para eles.

E, claro, tenho sempre um pequeno ajudante disposto a ajudar-me a carregar com o saco das compras.

Muitas vezes ele leva apenas um saco com qualquer coisa para sentir que está a ajudar o papá, e fica todo contente.

É um desafio tomar conta deles, quando eles são pequeninos e ainda são muito dependentes da nossa presença e dos nossos cuidados.

Mas confesso que o tempo passou num instante, não dei pelas horas passarem.

É o que acontece quando estamos bem acompanhados e estamos a fazer aquilo que gostamos.

E, infelizmente, é tempo que já não volta para trás, e por isso tem que ser sempre bem aproveitado.

Claro, a Lei de Murphy tinha que entrar em acção, e num desses dias tive que mudar-lhe de roupa duas vezes, porque as fraldas não aguentaram o super-xixi!

E, embora seja uma probabilidade muito remota, o que pode ainda mais acontecer quando se muda a fralda a um bebé…?

Um xixi descontrolado, a molhar tudo e mais alguma coisa, pois claro!

 

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Os dois homens da casa começaram-se a rir.

Um, porque sabia que estava a fazer malandrices.

O outro, para disfarçar a aflição do que estava a acontecer e sem saber como a minimizar, acabou por render-se ao momento inesperado.

“De molhado não passa, e depois limpa-se”, pensei eu.

Há coisas bem piores.

A Lei de Murphy não perdoou nesse dia.

Mas uma coisa muito boa aconteceu nesse fim-de-semana: o meu bebé finalmente adormeceu comigo, na hora da sesta.

Quando estamos em casa, é a minha mulher que o adormece depois do almoço.

Agora que ele está mais crescido, está mais consciente do que quer e do que não quer, e só se deixa adormecer com a mamã, até porque ainda é amamentado.

Mas num desses dias, levei-o para a camita e simplesmente deixou-se dormir em menos de 10m, bem encostadinho a mim!

Já há muito tempo que isso não acontecia, mas desta vez sentiu que podia entregar-se e dormir descansado, porque estava com alguém com quem confiava.

Alguém que iria tomar conta do seu sono.

E se já respeitava as decisões do meu filho e as suas vontades, dei por mim a reforçar ainda mais estas atitudes.

Descrevi sempre o que lhe ia fazer e pedi-lhe permissão de cada vez que ia mexer no seu corpo, seja para mudar a fralda ou outra coisa qualquer.

Lembrei-me sempre de pedir desculpa por tocar-lhe com a mão fria.

Assim ele já estaria prevenido se isso acontecesse, e o desconforto seria atenuado.

Queremos que ele saiba desde pequenino que o corpo é dele, e que só lhe toca quem ele deixar.

Mesmo que seja o pai ou mãe.

Claro que nada é perfeito, e algumas mudas de fraldas foram feitas com birras e a contragosto.

Mas era isso ou ele andar com o rabo e as calças molhadas.

Claro que quando a campainha toca, ao final do dia, vamos os dois a correr (de alívio) para abrir a porta à mamã.

Cada um com o seu motivo!

Mais dias assim virão, cheios de surpresas boas.

Como são os teus dias com teu bebé?

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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A minha Busy Board

Já há algum tempo que o meu filho tem vindo a demonstrar que necessita de outro tipo de estímulos e que gosta de trabalhar a fazer outras actividades. O primeiro pensamento que me ocorreu foi: “Chegou a hora dele ter uma busy board!”.

Em Montessori, trabalhar é o nome que se dá a brincar.

Diz-se que a criança está a trabalhar quando está brincar, porque está a exercitar o cérebro, as capacidades emocionais, sociais, psicomotoras, etc.

Tal como todos os bebés, o meu filho sempre gostou muito de mexer nos interruptores das luzes, de abrir as portas dos armários da casa toda, de ser ele a meter a chave na fechadura da porta da rua, e por aí fora.

Penso que já percebeste onde quero chegar.

Muito provavelmente identificas-te ou identificas alguém que está a passar esta maravilhosa fase da descoberta.

Enfim, é todo um mundo novo para eles, e faz todo o sentido que o explore.

A busy board (ou painel sensorial) é um quadro que tem várias actividades para a criança explorar.

Desta forma, ajudam-na a trabalhar em várias vertentes (já mencionadas acima), inclusive a motricidade fina.

Antes de iniciar este projecto, pesquisei muito.

Inteirei-me melhor sobre o que era uma busy board, quais as suas possibilidades e quais os diferentes tipos que existem.

Reparei que existem muitos, mas mesmo muitos tipos diferentes.

Cada qual tem um conjunto de actividades diferentes, e é quase impossível encontrar duas busy boards iguais.

Até porque simplesmente o conjunto de actividades a representar é tão vasto, que seria impossível agregar tudo numa só.

Ficaria enorme, já para não dizer muito confusa.

A juntar a tudo isto, existe também uma grande variedade de cores.

Muitas delas são tão fortes que retiram a atenção da actividade em si, e centram-na no objecto.

Não era esse o caminho que queria seguir, e penso que (infelizmente) a vertente comercial tem um papel predominante a desempenhar neste tipo de busy boards

Decidi então que teria que ter muitas fechaduras, das mais diversas variedades.

E interruptores, se possível que acendam mesmo uma luz, para se ter a percepção da causa-efeito.

Fui então às compras (algumas coisas encontrei localmente, outras tive que encomendar pela internet).

Depois foi uma questão de fazer um esboço que como iria dispor os vários elementos, consoante as medidas que iriam ter e o espaço que iriam ocupar.

 

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Claro, foram necessárias várias tentativas antes de acertar, mas afinal de contas, os protótipos servem para isso mesmo: para vermos se a nossa ideia funciona realmente!

Queria também dar uma funcionalidade extra às portas, além do simples gesto de as abrir e fechar.

Claro que os bebés ficam entusiasmados apenas com o simples facto de abrir uma fechadura e a porta (e repetem vezes sem conta até aperfeiçoarem o gesto).

Mas não seria muito melhor se por detrás de uma porta, estivesse uma fotografia ou  um desenho, em vez de um simples buraco, por exemplo…?

Seria um estímulo diferente, e até recompensador.

Daí que tive a ideia de fazer as portas com as dimensões adequadas para colocar lá dentro fotografias de 10x15cm, se assim o quisesse.

Podem-se colocar lá as nossas fotografias ou as dos nossos familiares.

Ou então desenhos de animais.

E que tal contar uma pequena história através das diferentes portas?

Ou brincar ao jogo da memória, e lembrarmo-nos onde está uma fotografia ou o desenho específico?

Ou contar até 7?

Ou mostrar as primeiras 7 letras do abecedário?

A imaginação não tem limites, e neste caso, é só dar asas à imaginação.

busy board
Fotografias de animais

Claro, também não quis que todas as portas fossem iguais e que abrissem sempre para o mesmo lado.

Por isso, existem portas a abrirem em todas as direcções.

Outra questão que surgiu foi como iria colocar as dobradiças nas portas… vi as várias formas possíveis, e optei pela mais difícil e trabalhosa (porque o espaço para trabalhar é muito limitado, dado que as portas são pequenas) e que, no fundo, é como são colocadas em qualquer porta normal.

E esteticamente fica bem mais apelativo do que ter as dobradiças presas pelo lado de fora.

Os bebés têm um sentido apurado para apreciar arte e percebem o que é bonito ou feio.

Optei também por colocar interruptores com as 3 cores primárias, para ele começar também a identificá-las, e um outro que sobe e desce.

Agora um pequeno aparte… confesso que ele não liga muito a este último, e se calhar até estava a pensar um pouco em mim, porque fez-me lembrar os interruptores dos cockpits dos aviões e helicópteros…

Sim, a construção desta busy board fez viajar-me um pouco no tempo e voltei à minha infância!

E de vez em quando sabe bem imaginar que levantamos voo e ligamos o turbo…

A rodinha preta, claro, tinha que fazer parte, porque sabia de antemão que ele iria gostar de mexer e de a ver rodar.

E a aposta foi ganha, porque todos os dias é colocada a rodar…

E como ele gosta de acender e apagar as luzes cá de casa, coloquei também um interruptor normal para que ele pudesse treinar.

Mas sentia que faltava algo, um interruptor verdadeiro, onde ele pudesse realmente acender e apagar uma luz.

Optei então por um que não tivesse a luz muito forte e que desse para controlar a intensidade.

Busy board
Interruptor de luz variável

Claro, escusado será dizer que adora brincar com este também.

E o labirinto sem saída, que está em baixo? É um desafio que optei por fazer, e que até a mim me apetece brincar.

As roldanas permitem-lhe também puxar as cordas para cima e para baixo, e com as fitas de várias cores consegue ter uma percepção melhor do movimento que faz.

Além do extra que é ver as fitas a andarem.

O cadeado preto…. confesso que vai ser um desafio enorme, até porque por vezes nem mesmo nós, adultos, acertamos bem na combinação.

Mas faz também com que esta busy board tenha um tempo de vida bastante longo.

Além de que, pode-se usar este tipo de cadeado para prender as correntes, ou prender a fechadura de outra porta, por exemplo.

Em relação à estrutura em si, tive que colocar um painel traseiro para proteger não só as pequeninas mãos de irem mexer onde não devem (podendo aleijar-se), mas também as zonas onde esta busy board pode encostar (paredes, móveis, etc.).

Cá em casa, costumamos encostar a um sofá ou a um móvel.

É possível também colocar uns suportes traseiros (na parte superior) para não oscilar quando se encosta nalguma superfície vertical desnivelada (uma parede em que existe a margem do rodapé, etc.).

busy board
Busy board junto a uma parede, suportada pelos apoios traseiros (aqui vê-se que o chão está um pouco inclinado…)

Podia optar por deixá-la encostada a uma superfície sem nenhum apoio, mas os bebés são pequenos exploradores natos, e muito facilmente poderia cair-lhe em cima, ferindo-o seriamente.

Para se manter em pé sozinha, fiz uns pés de forma a sustentar toda a estrutura. Deixei também um espaço para que seja possível colocar uns pés traseiros, não vá ser necessário colocá-la nalgum sítio onde não seja possível encostá-la

Desta forma, aguenta-se sozinha.

Decidi moldá-los e dar um pequeno toque de arte, para que não sejam apenas paralelepípedos em modo bruto e sem graça.

E assim também não perdem a sua funcionalidade.

busy board
Pés elegantes

Claro que todas estas precauções não invalidam que esteja um adulto por perto a supervisionar… afinal, os bebés conseguem testar os brinquedos ao limite.

Confesso que as protecções laterais não fizeram parte do plano inicial, mas foram colocadas por sugestão (e bem) da minha mulher.

Mais uma vez, os protótipos servem para isso mesmo, para alterar o projecto à medida que se vai realizando.

E as mulheres têm sempre boas ideias.

Sempre é um resguardo extra e é menos uma zona passível de ser explorada.

Tive que colocar também uma pega, porque trata-se de um objecto com dimensões grandes e já algo pesado no seu todo, e assim fica mais portátil e fácil de manusear.

Quando chegou a casa, dissemos ao L que tinha uma surpresa à espera na sala.

Todo contente, lá foi ele ver o que era… e claro, a sua cara iluminou-se de alegria assim que a viu!

Nem sabia bem o que fazer, tal não era a quantidade de coisas novas para mexer e fazer!

Ficou, sem exagero, 20 minutos a brincar com a surpresa (como ele a baptizou)!

20 MINUTOS!

20 minutos num bebé significam umas 2 horas!

Impressionante ter-se mantido focado tanto tempo!

Claro que cada bebé tem os seus objectos preferidos, e o do L é a rodinha preta, que farta-se de rodar e nunca se cansa.

Também fiz esta busy board tendo em conta os requisitos do meu cliente.

E claro, para isso é importante seres um pai consciente, estares presente e conheceres o teu filho.

 

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busy board
Surpresa! Aqui está um cão escondido

“O L gosta da surpresa”, repetiu vezes sem conta enquanto brincava.

E claro, encheu-me o coração ouvir estas palavras e vê-lo a brincar com algo que eu fiz, fruto das minhas próprias mãos, utilizando apenas ferramentas manuais.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Sê Egoísta!

“Sê egoísta!

Sim! Sê egoísta com o teu bebé!”

 

Foi uma das frases que mais me marcou, dita por uma das nossas doulas no pré-parto do nosso filho.

Não o “emprestes” a ninguém.

Quase 100% das vezes que um bebé nasce, é como se fosse de todos.

É um ser tão pequenino, tão puro e perfeito que qualquer pessoa tem vontade de o pegar ao colo como se fosse dele, nem que seja só por uns breves instantes.

Esses instantes parecem uma eternidade, aos olhos dos pais.

“Ah, tão bonito! Posso pegá-lo ao colo?”

E muitos de nós, infelizmente, ficamos com “pena” da pessoa e lá “emprestamos” o nosso tesouro para ir ao colo de outra pessoa, só para lhe fazer a vontade e ficar contente.

Mas e a vontade do bebé, não conta?

Lá porque é pequenino e fofinho, não quer dizer que não tenha vontade própria.

E eles sabem bem o que querem desde muito cedo, se sabem!

Como pais, temos o direito de não querermos colocar o nosso filho nos braços de outra pessoa.

E se essa pessoa ficar chateada, paciência.

Nós somos os seus cuidadores e sabemos o que é melhor para ele.

 

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O tempo não volta para trás.

Por isso estás no teu direito, como pai ou mãe, de não permitires que o teu filho vá ao colo de outra pessoa, e de o quereres só para ti.

Muitos de nós, devido a diversos factores na sociedade actual, só somos pais uma vez.

E mesmo que tenhamos mais filhos, cada um tem a sua individualidade e unicidade, e há que aproveitar ao máximo o tempo passado com cada um.

O dia de ontem já passou, é menos um dia que o teu filho fica ao teu colo, menos um dia que lhe podes dar conforto e mimar.

As noites são longas mas os anos são curtos.

E eles crescem a uma velocidade vertiginosa, há que aproveitar todos os momentos da melhor forma possível.

Quando damos por ela, já não querem estar ao nosso colo, começam a interagir mais com o mundo que os rodeia e a ser independentes.

Vou contar-te uma história, do qual me arrependo, mas que me serviu de lição.

Certa vez, estávamos numa festa em casa de uns amigos a jantar e começou a ficar tarde.

O nosso filho começou a ficar com sono e queria ir dormir.

Mas com a agitação de ver muitas pessoas, estar num ambiente desconhecido e com barulho, não conseguia dormir.

Começámos então a despedir-nos das pessoas para irmos para casa, e claro, havia pessoas que queriam pegar no nosso filho ao colo.

Só porque ele é pequenino e é rechonchudo e é uma gracinha.

Ele, cheio de sono e já nem sabia o que fazia, estendeu os braços para uma dessas pessoas e foi ao colo de um estranho.

Arrependi-me imediatamente.

Claro, começou logo a chorar, por causa das condições todas que já referi, e porque queria sentir-se seguro no colo dos pais.

A outra pessoa ainda tentou fazer valer dos seus dotes de possível mãe e acalmá-lo, mas tive quase que arrancá-lo do seu colo para ela o largar.

Serviu-me de lição, nunca mais deixei que isso acontecesse!

Já para não falar das outras pessoas que chegam ao pé de nós, e quer mesmo que o protejamos o máximo possível de toques alheios, têm sempre o impulso de mexer nos pés ou tocar nos braços ou nas mãos!

Só porque é rechonchudinho, pequenino e engraçado!

Não se deve tocar num bebé de qualquer maneira (também gostarias que te tocassem sem deixares?), muito menos nas mãos!

Os bebés levam sempre as mãos à boca, têm que estar o mais limpas possível.

Por mais cuidado que tenhamos, as nossas mãos estão sempre sujas.

Lembra-te, não são só os pais que têm direito a serem egoístas com os seus filhos: os filhos também têm direito a serem egoístas e a quererem estar só com os pais.

Por isso, sê egoísta!

Não deixes que este arrependimento te invada quando já cá não estiveres.

Já tinhas pensado nisto? Arrependes-te de alguma coisa?

Deixa o teu comentário.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Fraldas, Babywearing, e outras coisas mais

Mesmo antes do nosso filho nascer, decidimos que não seríamos uns pais “normais”. Com isto, quero dizer que procuraríamos saber o maior número de informações possíveis para dar-lhe o melhor conforto, quando ele chegasse. Mesmo que isso implicasse tomar atitudes que saíssem um pouco fora do comum, incluíndo usar fraldas reutilizáveis.

Iríamos dar o melhor para o nosso filho.

Uma das primeiras medidas foi que ele dormiria no nosso quarto, num berço, durante muito tempo.

E que teria que haver uma lateral do berço sem protecção, porque não gostamos dos berços com grade a toda a volta.

Por várias razões:

  • Parece que o bebé está numa jaula
  • Retira-lhe liberdade e autonomia
  • Como ele mama, torna-se muito complicado dar de mamar nestas condições, porque cada vez que ele acordasse seria necessário a mãe levantar-se da cama, levantá-lo e retirá-lo do berço. A logística seria muito complicada

Começámos com um berço cuja lateral retirava-se e assim acoplava-se à cama. Era o ideal, já que quando ele acorda de noite com fome, ninguém se precisa levantar. Está à distância de um braço (por vezes nem tanto) e torna-se assim muito mais fácil acalmá-lo. Assunto resolvido!

O problema foi quando ele começou a crescer, a ganhar peso, e o berço deixou de servir, por razões de segurança.

Procurámos por um berço maior com as mesmas características, mas simplesmente não encontrámos, ou eram muito caros.

Resolvemos então improvisar.

Deram-nos um berço normalíssimo, daqueles em madeira, com grades a toda a volta. Mas como uma das laterais sobe e desce, improvisámos e retirámo-la, ficando assim um berço apenas com uma lateral. Acoplámo-lo ao estrado da nossa cama com umas fitas do berço antigo, para que não deslize, e voilá! Ficámos com um berço em boas condições e que irá servir durante muito tempo.

Ajuda-nos em todos os sentidos e evita choros desnecessários, porque:

  • Ele sente-se mais seguro porque está mesmo ao pé dos pais
  • É mais fácil ajudá-lo
  • Se está com fome, não é necessário a mãe levantar-se
  • Ajuda-o a ter mais autonomia, porque pode sair do berço para a nossa cama, e daí para o chão (desde muito cedo que lhe mostrámos como sair da nossa cama e de zonas altas sem se magoar)
  • Pode dormir agarrado à mão do papá

Cada família tem a sua rotina e sabe o que é melhor para si e para o seu bebé, e para nós sempre sentimos que fazia sentido o nosso bebé ficar connosco no quarto, mesmo após os 24 meses. Muitas famílias decidem mudá-lo para o seu quarto após algum tempo, para terem alguma qualidade de sono, mas pensemos bem… quando o bebé acordar a chorar de noite, quanto tempo vão demorar a decidir quem se vai levantar para ir ver o que se passa? Se é fome e se ele ainda mama, a coitada da mãe é sempre a mais prejudicada e tem que levantar-se uma ou mais vezes. Já para não falar que, desta forma, tem sempre que ficar alguém no quarto dele a adormecê-lo.

Também já ouvi dizer que, quanto mais tarde o bebé ficar no quarto dos pais, mais dependência ganha e é pior para eles, porque depois vai custar mais quando fizerem a transição.

Muito sinceramente, é algo que não nos preocupa, porque sentimo-nos bem assim e somos felizes. Quando essa altura chegar, logo se verá como esta questão será abordada.

A forma como o nosso filhote iria ser transportado nos passeios a pé também iria ser diferente do “normal”.

Experimentámos o babywearing e não queremos outra coisa.

Nós e ele.

Se o bebé passou 9 meses na barriga da mãe, embalado pelo seu andar e a ouvir o seu coração, por que razão haveria de ser diferente depois de nascer?

Já para não falar que a conexão é muito maior, porque sente o nosso coração e fica mais calmo.

 

 

E as dormidas? Que belas sonecas que ele fez ao nosso colo, fica embalado num instante!

Se fores pai de um bebé, tens que experimentar, porque não vais querer outra coisa.

Acredita.

Partilhares a experiência de carregar o teu bebé depois de ele nascer, e adormecê-lo desta forma é algo inexplicável.

Não são só as mães que têm que suportar o seu peso na gravidez. Nós, homens, também devemos assumir o nosso papel e continuar a carregá-los também.

Quando vamos às compras (ao supermercado, principalmente), reparamos que as pessoas que levam os bebés nos seus carrinhos, têm dois carrinhos para gerir: o das compras e o do bebé.

Nós conseguimos ser muito mais eficientes e rápidos, porque não estamos condicionados: só temos o carrinho das compras para conduzir.

Tentámos uma vez passear com ele no carrinho, mas foi a chorar o caminho todo e desistimos.

Começámos com um pano (também tínhamos um sling, mas demos pouco uso), e depois transitámos para uma mochila, quando começou a ficar crescido.

Haviam de ver a cara de espanto das pessoas na rua, parecíamos uns extra-terrestres, a passear o nosso bebé desta forma! Ainda por cima um homem a fazer isso, onde é que já se viu…?

E desta forma também sentimos que ele vai mais protegido, e consegue ver as vistas na mesma.

Foi, sem dúvida, uma boa aposta.

A questão das fraldas também foi uma das nossas grandes preocupações.

Queríamos evitar ao máximo a utilização das fraldas descartáveis, por várias razões:

  • Porque é um negócio (antigamente não existiam)
  • Porque têm químicos que não fazem bem à pele do bebé
  • Porque prejudica o meio-ambiente
  • Porque gasta-se muito dinheiro

Resolvemos então apostar nas fraldas reutilizáveis.

 

fraldas

 

Confesso que no início, não foi fácil a adaptação.

Envolveu alguma pesquisa e muitas tentativas.

Existem alguns tipos de fraldas, muitos tipos de absorventes, etc.

Por vezes sentimos que dávamos um passo à frente, para logo a seguir dar dois passos atrás.

Estivemos quase a desistir, mas a perseverança deu os seus frutos e conseguimos encontrar a nossa fórmula mágica.

A que resultou com o nosso bebé.

E valeu bem a pena, porque desde que usa estas fraldas reutilizáveis que não sabemos o que é uma assadura na sua pele.

O mérito é todo da minha mulher, que desde cedo informou-se o melhor possível sobre este novo mundo das fraldas reutilizáveis.

Até temos uma fralda comemorativa do aniversário do príncipe de Inglaterra!

Mais parece o lançamento das colecções de selos.

Digam lá o que disserem, eles até ficam muito mais engraçados com estas fraldas.

Existem para todos os gostos e feitios.

No fundo, vêm colmatar as desvantagens das fraldas descartáveis: são 100% naturais, amigas do meio-ambiente, não provocam assaduras na pele do bebé, e compram-se apenas uma vez.

Depois, é só lavar na máquina da roupa (claro, o cócó vai para o lixo…).

A escolha da alimentação também foi primordial, porque não queríamos que ele seguisse uma alimentação errada logo desde o início.

Quando crescer, terá muito tempo para fazer uma alimentação desequilibrada.

Assim, decidimos seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e amamentar em exclusivo até aos 6 meses, introduzindo depois a alimentação complementar, mantendo a amamentação até aos 2 anos ou mais (decidimos que será até quando ele quiser).

Quando chegou à fase da introdução aos alimentos sólidos, claro, fomos mais uma vez uns pais “anormais” e experimentámos o Baby Led Weaning (BLW).

fraldas

 

O BLW não é mais do que a introdução à alimentação complementar (mantendo sempre o leite materno), deixando que o bebé tome a iniciativa de escolher ele próprio quais os alimentos (sempre sólidos) que quer comer. Não existe qualquer ajuda dos pais. Ele simplesmente começa a agarrá-los com as mãos e come o que escolher.

Claro que depois surgem as tais questões de que o bebé pode sufocar se a comida ficar presa na garganta, etc. Mas se houver cuidado em cortar os alimentos nas proporções correctas, tal não acontecerá. E se acontecer, o próprio bebé tem o reflexo de expelir a comida. Claro que tem que estar sempre um adulto ao pé, e temos que estar sempre prevenidos para o pior, mas connosco tal nunca aconteceu. Seja como for, aconselho muito o curso de Primeiros Socorros Pediátricos que fizemos, e ainda bem que nunca pusemos em prática os conhecimentos adquiridos…

Posso testemunhar que é uma festa de cores ver o nosso bebé comer com as mãos!

Ah! E preparem-se, porque ele vai ficar sujo de comida nos lugares mais impensáveis! Mas nada que depois não se limpe. Ainda me lembro quando começou a comer manga… a cara dele quase ficou irreconhecível! Mas adorou e quis repetir.

Só vi vantagens em começar com o BLW:

  • O bebé ganha mais autonomia porque escolhe o que quer comer e em que quantidade
  • Pode sentar-se connosco à mesa e começar a comer ao mesmo tempo que nós também estamos a comer. As refeições em família começam a ganhar um significado diferente
  • Como a sua alimentação é mais equilibrada e a comida não tem sal, começamos também nós a fazer uma alimentação diferente. No fundo, quase se pode dizer que somos nós que o acompanhamos, ao invés do contrário

Experimenta com um alimento para ver o comportamento do teu bebé. Aos poucos também vais-te apercebendo do que ele gosta e começas a variar a tua alimentação.

Estes são alguns dos pontos que nos tornam diferentes da maior parte dos outros pais, mas que nos tornam felizes, porque o nosso bebé é feliz desta forma.

E tu, és um pai/mãe E.T.?

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Marcador de Livro

Sempre gostei de ler um bom livro.

Desde a minha infância que leio muito, e um bom livro transporta-nos para lugares que só a nossa imaginação sabe construir.

À medida que vamos lendo, as personagens ganham vida e a história ganha cor.

Tudo o que está à minha volta desaparece, no presente existe apenas eu e o livro.

Confesso que nem sempre gosto das versões cinematográficas adaptadas de livros, nem sempre são bem conseguidas. Claro que há sempre excepções, mas muitas das vezes são verdadeiras desilusões.

Hà sempre pormenores que consideramos interessantes no livro, mas que depois não são colocados em filme.

Mas, na minha opinião pessoal, o que mais me desilude são as personagens em si. Elas já foram construídas na nossa mente, já existem. E são totalmente diferentes no filme.

Todos este factores fazem com que a magia do livro se perca.
Mas já reparaste que podes ter nas tuas mãos a possibilidade de ler sobre muitos conhecimentos adquiridos por alguém?

A sua sabedoria, a sua visão, está ao teu alcance!

Num livro.

Podes entrar na sua mente e assimilar vários conhecimentos adquiridos ao longo de uma vida, armazenados em várias folhas de papel.

Impressionante, não achas!

Aprende-se muito com os livros, e há que saber estimá-los.
Ao longo de muitos anos, debati-me com a marcação da página que estou a ler, quando tenho que interromper a leitura.
Muitos marcadores têm publicidade, outros são feitos de um cartão mole que se dobra facilmente, ou que se rasga com facilidade. Outros são muito grandes.
Claro que o mais conveniente é cortar um pedaço de papel e usá-lo como marcador.

Fiz isso na maior parte das vezes, porque era mais prático, e porque nunca gostei muito dos outros marcadores.
Mas sinto que desta forma não estou a dar o devido valor ao livro.

Algo tão especial como um livro, merece um marcador especial.

 

 

Melhor que uma leitura, é uni-la com a arte de trabalhar a madeira.
Daí que resolvi fazer eu próprio o meu marcador de livros.

Sinto que um ciclo foi fechado, e que a simbiose é perfeita.

Qual o livro que estás a ler?

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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