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Geração Sem Fios

Assiste-se, cada vez mais, a uma nova geração dependente das novas tecnologias: televisão, tablet, telemóvel, etc. São o que denomino de geração sem fios.

São bebés que começam a ficar dependentes do mundo virtual numa fase muito precoce da sua vida. Pedem mais e cada vez mais, e desligam-se do meio físico.

Desde muito cedo que nos veem a mexer no telemóvel, e claro, também querem mexer. O meu filho não é excepção.

Já quer fazer como os adultos, e passar o dedo pelo ecrã.

Tentamos ao máximo não mostrar-lhe coisas no telemóvel, porque sabemos que vai ficar viciado.

Temos duas televisões cá em casa, mas raramente são ligadas desde que ele nasceu (nem sabemos se ainda funcionam!).

Costumamos dizer que ele passou a ser a nossa televisão.

Muitos pais usam também os telemóveis, a televisão e os tablets para entreter um pouco os filhos.

Para poderem ter algum tempo para eles próprios, para tratar da casa, para não ouvirem as suas gritarias, etc.

E está tudo bem, se for apenas durante um tempo controlado, e soubermos o que estão a ver. Podemos até ir falando com eles sobre o que estão a ver, e para que possam também desenvolver um espírito crítico e analítico.

Não estou com isto a criticar os pais que agem de uma ou outra forma. Não existe uma única forma de educar. Cada família tem a sua dinâmica, e actua como achar mais correcto. O que resulta para uns, pode não resultar para outros.

Antes de criticarmos as atitudes dos outros, é bom tentarmos perceber a razão de agirem dessa forma.

Confesso que a nós já nos deu jeito mostrar vídeos ao nosso filho durante algum tempo, quando ele trouxe para casa um vírus da creche que… nos deu para ter vómitos e diarreia! Ao mesmo tempo! (desculpem a descrição!). Ficamos tão abalados que não conseguimos andar pela casa fora a correr atrás dele.

Naquela altura, a única solução imediata foi mostrar-lhe alguns vídeos.

Claro que os telemóveis dão jeito.

Vou contar-te outra história pessoal e verídica.

Quando a minha mulher engravidou, fomos acompanhados por duas doulas nossas amigas: uma presencialmente, e outra que estava no Brasil.

Que privilégio!

Depois de entrar em trabalho de parto, a minha mulher não podia usar o telemóvel. Estando sempre ao lado dela o tempo todo, o único contacto com o exterior era eu. E um pouco às escondidas, lá ia eu mandando mensagens às nossas doulas a contar o que se estava a passar, para que fossemos aconselhados de outra forma.

Afinal, somos pais de primeira viagem.

Eu próprio, na altura do parto do meu filho, não o perdi de vista um segundo que fosse, assim que ele entrou fisicamente neste mundo. Cortei-lhe o cordão umbilical e depois acompanhei-o à zona onde foram fazer os testes rápidos.

Claro que atrasámos o corte ao máximo para tentar chegar aos 3 minutos (eu a argumentar com a parteira e a contar os segundos no relógio da sala ao mesmo tempo!), para que ele ainda pudesse receber os últimos restos de sangue.

Logo de seguida, passaram-no para o meu colo, sem eu estar (psicológica e emocionalmente) preparado para o segurar nos meus braços.

 

Perguntei-me: “E agora??”

 

Mas depois o instinto paternal veio ao de cima e sentei-me com ele ao colo, ao lado da mãe. Ainda pedi à parteira para me deixar ver a placenta porque queria tirar uma foto, para ficar como recordação e para mostrar às nossas doulas.

Claro que depois ouvi um “raspanete” da parteira, que devia estar a aproveitar o momento e deixar o telemóvel em paz… mas era para uma boa causa.

Isto tudo para dizer que as novas tecnologias fazem falta, mas há que ter bom senso e saber quando as podemos usar.

Esta nova geração, que nasceu depois das redes sem fios aparecerem, é a primeira que está 24h por dia em contacto permanente com as radiações emitidas por estas redes.

 

Geração Sem Fios

 

Nesta era das novas tecnologias, é importante perceber que ainda não existem estudos com resultados fidedignos, que comprovem qual o impacto destas radiações no nosso cérebro.

Este tipo de radiação pode, inclusive, estar associado à perda de memória, diabetes, depressão, insónia, cansaço, etc.

 

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Todos nós (ou quase todos) temos redes sem fios em casa, porque dá jeito e porque vem incluído nos pacotes das operadoras de televisão.

Antes do nosso filho nascer, ainda tentámos comprar um aparelho que desse para desligar as redes sem fios cá de casa, mas chegámos à conclusão que, mesmo que conseguíssemos fazer isso, existem as redes dos vizinhos…

Há uns anos atrás, surgiu uma notícia que os adolescentes estavam a ficar com polegares “mutantes”, por jogarem muito tempo no telemóvel e nas consolas. Ou seja, de tanto usarem os polegares, estavam a desenvolver a sua destreza e os seus músculos de uma forma superior em relação aos restantes dedos (daí o nome “mutantes”).

Começam também a surgir dores no pescoço por estarmos sempre de cabeça baixa a olhar para o telemóvel.

Como pais, temos que dar o exemplo.

Se não deixamos os nossos filhos estar com o telemóvel, também não o podemos fazer quando estivermos com eles.

É necessário valorizar os momentos juntos e as refeições, que são um símbolo da família reunida e onde podemos falar de vários assuntos.

 

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Um dos grandes mentores de desenvolvimento pessoal (creio que Jim Rohn), certa vez referiu que desligava (repito, desligava) o telemóvel às refeições. O motivo? A família é muito mais importante que um telefonema. Mesmo que fosse o presidente dos Estados Unidos da América, ele não iria atender.

E já pensaste porque é que os grandes líderes mundiais das tecnologias têm grandes restrições no que diz respeito à sua utilização pelos seus filhos?

Steve Jobs (co-fundador da Apple), referiu numa entrevista que limita a quantidade de tecnologia que os seus filhos utilizam em casa.

 

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Nem os deixava, sequer, utilizar o iPad. Dizia que era muito perigoso e viciante para ele.

Ao jantar, gostava de juntar a família toda na mesa e falavam de história, livros, coisas do dia-a-dia. Ninguém tocava num computador ou num iPad. E mais, ninguém da sua família sabia o que era o iPad antes de ter sido publicamente lançado.

 

Relacionado: Here’s why Steve Jobs never let his kids use an iPad

 

Bill Gates (fundador principal da Microsoft), também restringe o tempo que os seus filhos estão em contacto com as novas tecnologias. Por exemplo, só lhes comprou telemóveis depois dos 14 anos, e definiu uma hora do dia a partir da qual não poderiam ter acesso aos mesmos, nem aos computadores.

 

Relacionado: Bill Gates limits his children’s use of technology

 

A maior parte de nós deixa os seus filhos utilizarem as tecnologias o mais cedo possível, sem restrições. Porque é engraçado vê-los a mexer, e assim ficam sossegados.

Mas, e as consequências, a longo prazo…?

E no entanto, estes senhores parecem saber algo mais, porque fazem precisamente o contrário.

Dá que pensar, não?…

Já desligaste o telemóvel hoje, e ligaste-te ao teu filho?

Deixa o teu comentário.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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O perigo escondido das tintas

Tal como os óleos e os vernizes, as tintas também têm um perigo escondido e que é prejudicial para a saúde do teu filho, da tua casa, e do meio ambiente.

Infelizmente, não é do conhecimento geral, e muitas pessoas não se preocupam com a qualidade da tinta utilizada.

Neste artigo vou esclarecer quais os principais cuidados a ter na escolha de materiais de madeira que sejam pintados.

Existem muitos tipos de tintas, mas muito provavelmente as que se usam mais são as tintas acrílicas (à base de água) e as tintas a óleo (tal como nome indica, à base de óleo).

De um modo geral, o tipo de tinta escolhida tem como factor primordial a superfície que vai ser pintada: parede, chão, madeira, ferro, etc.

Normalmente, não existe interesse em perceber qual a tinta utilizada, desde que o material esteja bem pintado. Muitas vezes, isso pode acontecer devido à falta de informação.

Outras vezes porque vivemos numa sociedade de (cada vez mais) consumo rápido, e queremos as coisas feitas para ontem, não interessa como.

Mas o meio-ambiente sai prejudicado.

O meio-ambiente onde TU e a TUA família vivem, saem prejudicados.

A longo-prazo, TU e a TUA família também vão sofrer as consequências resultantes de uma má escolha feita no passado, quando a pressa era inimiga do bem-estar.

Uma das características das tintas que permite identificar se as tintas são ecológicas e se é seguro utilizá-las, são os Compostos Orgânicos Voláteis (COVs).

De uma forma resumida, os COVs são um conjunto de substâncias químicas que evaporam à temperatura e pressão ambiente, prejudiciais à saúde das pessoas e meio ambiente. Existem em repelentes, tintas, cola, combustíveis, produtos de limpea, etc. Como são libertados de uma forma lenta, e ao longo de vários anos, não é visível a olho nu. Estão associados a eczemas, alergias, etc.

Uma forma de controlar os COVs é através do seu valor, em que um valor nulo é o ideal.

Os COVs são um grande contributo para a poluição da baixa atmosfera, e o uso destes componentes ajudam ao aquecimento global.

A emissão dos COVs é legislada pela União Europeia, e o valor limite são até 100 g/L (colocar link). Este valor vem discriminado no rótulo dos produtos (tintas, vernizes), mas muitas vezes é ignorado, infelizmente.

 

Artigo relacionado: Segurança nos Brinquedos – EN 71 e COVs

Um mito que gostaria de esclarecer é em relação ao cheiro.

Diz-se que o acabamento é nocivo quando tem cheiro. Mas é preciso não confundir o cheiro com a toxicidade. O acabamento pode ter algum cheiro resultante dos produtos naturais utilizados. No entanto, desaparece com a utilização e com o passar do tempo.

Mas, se tiver as certificações recomendadas, é livre de químicos tóxicos.

Certifica-te também que os materiais de madeira que comprares deverão garantir a ausência de metais pesados (conforme a norma para brinquedos EN 71-3), com tintas certificadas para o efeito. Assim, a criança, suscetível de encostar a boca nos móveis, por exemplo, não corre nenhum perigo.

Muito resumidamente, a norma EN 71-3 é uma norma europeia que regulariza a percentagem de metais pesados (chumbo, cobre, arsénio, etc.) presentes num produto (tinta, óleo, verniz).

 

Artigo relacionado: O verniz ou o óleo são bons para o teu bebé morder?

 

Um dos casos mais fulcrais são os produtos provenientes do mercado oriental. Já referi aqui que não pretendo denegrir a imagem deste tipo de produtos que são vendidos em grandes superfícies de lojas online.

Mas se reparares bem, a qualidade dos acabamentos deixa sempre muito a desejar. Raramente é especificado qual o tipo de tinta utilizada. Muitas vezes referem apenas que é tinta aquosa. Só que isso não significa que tenha as certificações e os requisitos acima mencionados. Significa apenas que o solvente utilizado (um solvente é uma substância que dissolve outra substância) na fabricação da tinta é aquoso, ou seja, que a tinta é diluível em água.

 

A toxicidade pode continuar presente.

 

Resumindo, a tinta ideal é aquela que é totalmente livre de solventes, sem COVs e com a certificação EN71-3.

É a ideal para teres na tua casa, particularmente no quarto do teu filho, cozinha, etc. Especialmente se algum membro da tua família é mais sensível a este tipo de químicos ou sofre de asma ou tem um fundo alérgico.

Os berçários, creches e infantários também deveriam preocupar-se com este problema.

Especialmente os berçários, em que os bebés são mais sensíveis.

Muitas tintas dizem que são amigas do ambiente, ou amigas da criança. No entanto, será que cumprem com todos estes requisitos?…

Se te preocupas com a tua saúde, a saúde do teu filho e do meio-ambiente, procura saber mais informações a quem vende materiais e produtos de madeira.

Questiona sempre que puderes.

Muitos produtores e (re)vendedores não têm sequer consciência destes requisitos, por desconhecimento ou por desinteresse. Mas se todos nós começarmos a questionar e a comprar de uma forma mais consciente, a consciencialização global vai aumentar.

 

Tinhas conhecimento desta informação?

Deixa o teu comentário e partilha.

 

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O Regresso à rotina

Inicialmente, tinha pensado em escrever o artigo desta semana sobre outro assunto bastante diferente. Confesso que as emoções vieram à flor da pele, e senti a necessidade de transmitir sobre como o regresso à rotina que existia no modo pré-férias, pode não ser tão tranquilo como gostaríamos que fosse.

Parte-nos o coração, enquanto pais, de ver o nosso rebento ir para a “tropa” (como costumamos designar a ida para a escola, na brincadeira). Dizemos tropa porque, na maior parte das vezes, as crianças são todas tratadas como um todo, como se fossem iguais, e não focadas na sua individualidade.

Infelizmente, na maior parte das vezes, tal deve-se ao facto de existirem apenas o número mínimo de cuidadores exigido por lei.

Algumas instituições por vezes nem isso têm, e trabalham um pouco à margem da lei, nalgumas situações, e não conseguem fazer muito mais do que o que já fazem.

Outras vezes, podem não ter ainda esta consciência de que, apesar de ainda serem bebés em idade física, os pequenos já têm uma personalidade construída.

Sabem muito o que querem fazer e com quem querem estar. Não é fácil o regresso dos nossos filhos ao contacto com a sociedade. Ao contacto com os amigos e com as educadoras que deixaram de ver antes das férias.

Depois de muitas semanas a passarem dias inteiros com os pais, a rirem, a brincarem, a fazerem travessuras saudáveis, a viajarem e a conhecerem o mundo, não é fácil voltar à rotina da casa-escola-casa.

Um dia antes, começámos a falar da escola, que ia rever os colegas e as educadoras. E que iria poder contar as suas novas aventuras: que foi à praia e que já gostou de brincar na areia e na água.

Mas deu logo a entender que as coisas não seriam fáceis nesse dia…

Nessa noite, demorou algum tempo a deixar-se adormecer. Passou cerca de 1h, quando na maior parte das vezes demora metade do tempo ou menos. Estaria já com as preocupações da nova rotina…?

“Papá, brinca com o L”, ouvi eu várias vezes na manhã seguinte, antes dele sair de casa.

Ainda brincámos muito com a Laura e o César, os dois balões que temos cá em casa (sim, têm nomes…).

Mas foi impossível apaziguar o choro incontrolável quando teve que sair de casa.

Todos sabemos que são sentimentos normais, e que, com o passar dos dias a rotina vai entrar nas nossas vidas de uma forma mais pacífica.

Mas não deixa de ser um processo angustiante. Vendo pelo lado positivo, o facto do teu bebé ter estes sentimentos significa que os dias de férias passados em família foram bem aproveitados. Significa que ele gosta da tua companhia e que não a trocaria por nada deste mundo.

Quando o L era mais pequeno, ainda conseguimos usufruir da licença de paternidade até ao máximo possível por lei.

Assim, só foi para a creche perto dos 6 meses (para quando o alargamento da licença de paternidade, senhores políticos…?).

Mas mesmo assim é muito cedo para um bebé enfrentar o mundo sem os seus os pais por perto.

E que podemos, nós pais, fazer? Infelizmente, não muito, porque a sociedade não nos deixa.

Ou será que podemos…?

Quase desde que nascemos, é-nos incutido e somos formatados que temos que estudar, para depois trabalhar de forma a conseguir juntar dinheiro para pagar as nossas contas.

 

Artigo relacionado: O que estamos a fazer às nossas crianças?

 

“A mamã e o papá têm que ir trabalhar para ganhar tostões”, ouvem-se muitos pais dizerem aos seus filhos. E desde muito cedo que começam a ser formatados com esta premissa, juntamente com a forma como a sociedade está construída.

E que tal trabalhar a partir de casa? Ou de certa forma, ter um horário flexível que permita acompanhar de mais perto o crescimento dos nossos filhos?

Faz parte, enquanto seres completos, perseguirmos os nossos sonhos e transformá-los em realidade, quando existe força de vontade para tal. Os nossos filhos também precisam ver isso. E os nossos sonhos deviam ser alcançados junto de quem mais amamos e de quem precisa de nós, numa idade tão tenra. As duas coisas não deveriam ser mutuamente exclusivas.

Acredito que este será o caminho, e que a nossa sociedade ainda tem uma longa estrada a percorrer nesse sentido.

Ainda existe muito espaço para evoluir, e não fará sentido ser de outra forma. Ainda por cima quando as novas tecnologias já nos ajudam de tantas formas.

Como foi o teu regresso à rotina?

Partilha a tua história e deixa o teu comentário.

 

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O verniz ou o óleo são bons para o teu bebé morder?

Quando vais comprar algo feito em madeira, já deves ter reparado que, na maior parte das vezes, na descrição do produto está referenciado o tipo de acabamento utilizado (óleo natural, verniz, etc.). Para o mais desatento, isto até pode passar despercebido porque pode parecer insignificante. E, afinal de contas, só queremos mesmo é que o produto esteja em excelentes condições. Mas será que o verniz ou o óleo são bons para o teu bebé morder?…

Porque é que é precisas saber esta informação?

Apenas para perceberes que, quando estás a comprar um produto feito em madeira, tem que ter o acabamento correcto, quer seja para um bebé ou para uma criança.

O tipo de acabamento não nos interessa: “Não percebo muito disso e qualquer coisa serve”, podemos pensar.

Mas será que é mesmo assim…?

Para quem não está muito por dentro do assunto, pode até existir alguma confusão quando se fala num produto que tenha sido acabado com verniz ou com óleo, o que pode provocar algum desinteresse adicional.

(“Acabar” um produto, significa dar um acabamento, ou seja, protegê-lo da melhor forma para que a sua forma natural seja preservada e dure o mais tempo possível. Essa protecção pode ser feita de várias formas, mas as mais comuns são com verniz, óleo, goma-laca ou tinta.)

 

Artigo relacionado: O perigo escondido das tintas

 

Para já, vou apenas focar-me nos acabamentos que utilizem óleo ou verniz.

 

Verniz

O verniz deixa uma película de protecção na superfície da mesma, podendo dar até uma sensação um pouco “plástica” ao produto final. Esta designação vem do facto de não ser possível sentir a textura da madeira.

Por exemplo, considera a aplicação de verniz num produto feito em madeira maciça de pinho (madeira de cor clara e macia) ou em madeira maciça de nogueira (madeira de cor escura e semi-dura).

A sensibilidade ao toque é a mesma em qualquer uma destas espécies, já que o que estamos a tocar e a sentir é o próprio verniz em si, e não a madeira.

 

O verniz ou o óleo são bons para o teu bebé morder?
Exemplo de onde como o verniz fica aplicado à superfície da madeira

 

De um modo geral, este até pode ser um pouco mais duradouro que o óleo, mas não tem uma manutenção tão fácil.

Com a utilização regular, o verniz pode desgastar-se ou danificar-se nalgum sítio. Claro que estas situações não ocorrem com muita facilidade, mas é uma preocupação a ter em conta.

Como fica à superfície da madeira, o verniz pode ser utilizado também para proteger uma peça que tenha sido pintada com uma determinada cor.

Daí que o verniz não seja o acabamento indicado para os produtos que vão ser colocados na boca dos bebés. Existe uma fase em que os bebés sentem necessidade de colocar tudo na boca.

Porque estão aflitos com o aparecimento dos primeiros dentinhos.

Ou porque, numa fase mais primordial, faz parte da forma como interagem com o mundo físico (para sentirem as formas, dimensões, texturas, etc).

Não vais querer que o teu bebé trinque o verniz, pois não…?

Exemplos de uso: Estruturas de exterior, protecção elevada contra variações de humidade, camada de protecção sobre tinta, mobiliário que implique grande stress mecânico (escadotes), etc.

 

Óleo

O óleo natural, ao contrário do verniz, penetra na madeira e impregna-a.

Além de a nutrir e proteger, também realça a sua textura e cor natural.

Desta forma, é mais fácil de reparar que o verniz.

 

O verniz ou o óleo são bons para o teu bebé morder?
Exemplo de como o óleo fica impregnado na madeira

 

Tal como o verniz, também é necessário aplicar cerca de duas camadas, sendo necessário polir bem todas as peças de madeira entre cada camada.

Alguns tipos de óleos são específicos para mobiliário, tampos de mesa, tampos de bancadas de cozinha, etc. São óleos com uma forte durabilidade, que deixam respirar a madeira e ao mesmo tempo são electroestáticos.

Ou seja, repelentes ao pó e fáceis de limpar.

Certifica-te também que o óleo utilizado é um óleo natural.

Ou seja, se é feito com produtos naturais (óleo de linhaça, óleo de casca de citrinos, argila, giz, etc.) e não com químicos. No fundo, que seja isento de qualquer químico nocivo para a nossa saúde.

O ideal é que o óleo tenha também a certificação de ser resistente à saliva e suor.

Fica clara a razão do óleo ser mais recomendado para utilizar em produtos que o teu bebé possa levar à boca e morder?

Não há o perigo do bebé trincar o óleo.

 

Aliás, vou contar-te uma história em relação ao óleo que uso…

Certo dia, apliquei-o numa peça de madeira, e estava a experimentá-lo para ver era realmente seguro.

Como é que fiz?

Simples, fiz aquilo que qualquer bebé faria: coloquei a peça de madeira na boca e trinquei-a.

Não só isso, mas lambi-a e manipulei-a até ter percebido que, realmente, era seguro 🙂

Claro que entretanto a minha mulher apareceu e perguntou com uma cara de surpresa o que eu estava a fazer…

Sabes aqueles momentos constrangedores, que têm uma explicação simples, mas não consegues logo explicar?!

 

Um mito que gostaria de esclarecer é em relação ao cheiro.

Diz-se que o acabamento é nocivo quando tem cheiro. Mas é preciso não confundir o cheiro com a toxicidade. O acabamento pode ter algum cheiro resultante dos produtos naturais utilizados. No entanto, desaparece com a utilização e com o passar do tempo.

Se tiver as certificações recomendadas, é livre de químicos tóxicos.

Resumindo, as principais diferenças são:

Verniz

Óleo Natural

  • Cria uma película protectora
  • Não existe muita sensibilidade ao toque
  • Mais recomendado num ambiente com grandes variações de humidade ou sujeito a líquidos de vários tipos de álcool
  • Pode ser utilizada como camada protectora de um produto pintado
  • Impregna a madeira
  • É possível sentir a textura da madeira
  • Realça a cor natural
  • Recomendado a utilizar em objectos que os bebés levem à boca
  • Pode ser utilizado em estruturas de interior (e alguns até de exterior)

 

 

Em relação à segurança para a saúde e meio ambiente do próprio verniz e óleo natural, o recomendado é que ambos tenham os COV´s (Compostos Orgânicos Voláteis) nulos (ou muito perto disso), e com a certificação da norma europeia de segurança para brinquedos de criança (EN 71, parte 3).

 

Artigo relacionado: Segurança nos Brinquedos – EN 71 e COVs

 

Lembra-te desta certificação e que é muito importante que esteja presente nos produtos de madeira que são vendidos, e que tenham os acabamentos indicados.

Os vernizes e óleos com estas certificações foram sujeitos a testes rigorosos num laboratório europeu, que estão relacionados (entre outras coisas) com a quantidade de materiais nocivos (chumbo, arsénio, etc.). Tudo coisas que não queremos perto dos nossos filhos nem na nossa casa.

Muitos vendedores apregoam que foi utilizado um verniz à base de água, e que isso é o suficiente.

Mas não é.

O que isso quer dizer é que o solvente (substância que dissolve outra substância) utilizado é a água, mas não quer dizer que tenha as certificações que mencionei e que é amigo do ambiente… fica atento quando leres estas informações!

Por isso, na tua próxima compra de um produto feito em madeira, pergunta.

Faz todas as perguntas que fizerem sentido para ti, para que saibas o máximo de informação possível acerca do produto que estás interessado(a) em comprar.

Nem todas as pessoas sabem responder às questões, e podem até ficar admiradas por existirem tantas interrogações na compra de um simples produto.

Mas penso que é normal quereres saber como foi feito, e qual o tipo de acabamento utilizado, não?

Afinal de contas, o teu filho agradece, e o meio ambiente também.

Exemplo disso são os produtos que podemos encontrar à venda na internet, e que provêm do mercado oriental. Não tenho nada contra este tipo de mercado, mas concerteza que já reparaste que os produtos são mais baratos, e que têm bom aspecto.

O que isso significa é que a mão-de-obra é mais barata, e a madeira e os acabamentos não são os ideais e não se adequam aos teus requisitos.

Faz sentido comprares um produto de qualidade inferior, poupando algum dinheiro, mas a saber que estás a prejudicar o meio ambiente e a colocar em risco a saúde do teu filho?

Agora, vou contar-te um segredo…

O segredo de um bom acabamento está directamente relacionado com a qualidade do produto final (antes de ser aplicado o acabamento), e com o tempo despendido no próprio acabamento.

Que quer isto dizer?

Quer dizer que o produto, antes de ser acabado, tem que ter todas as faces de todas as peças suaves ao toque. Se esta fase for cuidadosamente feita, é um bom indicador para que não existam surpresas desagradáveis na aplicação do próprio acabamento (o que poderia atrasar ainda mais este processo).

E também para que a sua aplicação resulte num produto com uma elevada qualidade.

A aplicação do acabamento em si, tem que exigir alguma destreza e perícia extra, pois requer também a utilização de ferramentas próprias.

Além disso, é sempre necessário aplicar, pelo menos, duas camadas, para que a sua aplicação fique bem feita.

Por vezes pode até ser necessário lixar as peças todas entre as aplicações de cada camada. A juntar a isto, há que esperar que a primeira camada seque totalmente, para que seja possível dar uma nova camada.

Vendo bem, o tempo despendido nestas fases, pode muito bem ser o mesmo tempo que foi utilizado para produzir o próprio produto! (dependendo do tipo de produto que se esteja a fazer, claro).

É necessário ser exigente e rigoroso com a qualidade final do mesmo.

Não só por uma questão de ética e bom senso, mas porque são bebés e crianças que vão mexer nestes materiais. Todo o cuidado é pouco.

 

Espero que esta informação tenha sido útil para ti, e que tenha ficado clara a diferença entre verniz e óleo, e qual o melhor para o teu bebé morder sem problemas.

Já alguma vez tinhas pensado nisto? Já te tinhas apercebido deste perigo escondido?

Deixa o teu comentário.

Por favor, partilha esta mensagem para que chegue ao maior número de pessoas possíveis. Muitas pessoas não têm conhecimento desta informação, porque a indústria assim não o quer.

Afinal de contas, não sabemos o que não sabemos, certo?…

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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O que estamos a fazer às nossas crianças?

Quando passo no parque infantil ao pé da minha casa, muitas vezes reparo que está vazio.

 

O que estamos a fazer às nossas crianças?

 

Com o aparecimento do bom tempo, seria normal que se vissem mais crianças a brincar na rua.

Embora possa não haver uma relação directa, o que é certo é que, hoje em dia, muitas crianças preferem ficar em casa a olhar para um ecrã, do que brincar fora das quatro paredes.

As crianças aprendem muito por imitação, e os seus primeiros ídolos e professores são os seus pais. E, infelizmente, o mais conveniente para os pais é que os filhos fiquem no ambiente protegido de casa.

E de preferência sossegados. E isso só é possivel se estiverem a brincar com jogos de tabuleiro com os pais, por exemplo.

Ou como os pais muitas vezes andam ocupados e não têm tempo, a brincarem sozinhos.

E qual é a brincadeira, por excelência, que permite que as crianças fiquem quietas no mesmo lugar?

Jogos de computador, telemóveis ou televisão: tudo o que implique olhar para um ecrã!

 

Artigo relacionado: Geração sem fios

 

É urgente quebrar este ciclo e levar as crianças para a rua.

Brincarem umas com as outras, sujarem-se, estarem em contacto com a natureza.

 

Só desta forma a criança pode desenvolver:

  • as suas competências sociais
  • as suas competências de liderança
  • o saber estar
  • a imaginação
  • a criatividade

Infelizmente, existe um termo (muito recente) para designar esta desconexão com a natureza: Transtorno de Deficit de Natureza (criado por Richard Louv).

É muito importante as crianças brincarem livremente, sem regras nem estruturas. Deixar a criança ser criança.

O ser humano precisa do contacto com a natureza para se encontrar, para estar bem consigo próprio. Estamos cada vez mais a criar ambientes preparados em casa para que as crianças usem cada vez menos todos os seus sentidos.

 

Ao olharem para um ecrã, estão apenas a usar a visão e a audição.

As crianças sentem-se menos vivas porque o seu cérebro está a interpretar e a viver a realidade do que estão a ver no ecrã, ao invés de interpretar a sua própria realidade.
O facto de nos sentirmos bem desta forma, é porque estamos num “ambiente seguro”, a observar o que se passa por detrás do ecrã. É uma “partida” que o nosso cérebro nos prega, mas que é necessário combater.

Se temos tendência a ficar mais felizes e mais mentalmente saudáveis quando estamos na natureza, por alguma razão será.

Ainda não existem muitos estudos sobre o autismo, mas alguns pais sentem uma mudança quando levam mais vezes o seu filho autista para a natureza.
Professores também revelam mudanças de comportamento em relação aos seus alunos “problemáticos” quando saem para a natureza: não só estes alunos são bem comportados, como se tornam líderes.

O que estamos a fazer às nossas crianças, ao obrigá-las a estarem sentadas o dia todo em cadeiras nas salas de aula?

A fazerem exames atrás de exames, sempre com a ideia de que só assim serão melhores seres humanos?

 

Artigo relacionado: A Escola Ideal

 

Desta forma, surgem os tais medicamentos (como a Ritalina) para ajudarem a “acalmar” as crianças mais irrequietas. São convenientes para os adultos, mas prejudiciais para a saúde das crianças e com efeitos secundários (e nada benéficos) a longo prazo.

Já pensaste que poderá existir uma relação com o facto de estarmos a retirar às crianças o contacto com a natureza…?
Já para não falar da vitamina D, que tanto nos faz falta, e que estamos a deixar de consumir de uma forma natural.

E a obesidade infantil, que está a aumentar de uma forma assustadora, e que está relacionada com o sedentarismo?

Richard Louv refere mesmo que deixar as crianças sentadas o dia todo é como se fosse o novo fumar.

Como pais, podemos e devemos dar o exemplo, ao retirar os nossos filhos de casa e ir com eles passear pela natureza. Todos ficam a ganhar.
E nem é preciso estar bom tempo. As brincadeiras também acontecem quando está frio ou quando chove, desde que sejam tomadas as devidas precauções com o calçado e o vestuário.

Já tomaste a tua dose diária de ar puro…?

Deixa o teu comentário.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

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Férias Grandes

Férias!

Sabem sempre bem, não é verdade?

Agosto é, por excelência, o mês tradicional de férias! O verão é a época do ano em que o calor aparece, os dias ficam maiores, e sabe bem esquecermo-nos da rotina diária que nos é “imposta” pela sociedade durante o ano inteiro.

No entanto, para quem tem filhos, esta também é a época em que é necessário organizar bem como eles vão passar estes (longos) dias de descanso.

Para eles, são as denominadas “férias grandes”.

O que fazer com as crianças durante este tempo todo…?

Os pais têm que trabalhar e não conseguem ficar em casa tanto tempo.

A solução?

Existem várias, algumas bem dispendiosas, infelizmente, para a maior parte das carteiras.

Quem tem a sorte de ter os avós ou outros familiares por perto, é uma bênção deixá-los aos seus cuidados, até porque as crianças aprendem muito com os mais crescidos.

Ao acompanharem-nos no seu dia-a-dia, reparam como agradecemos ao senhor do talho, como deixamos passar alguém na fila do supermercado, como cumprimentamos alguém.

Aprendem também como contar e gerir o dinheiro, ao pagarmos as compras que fazemos. Aprendem muito, quer a nível social, quer a nível financeiro.

Nalgumas sociedades, as crianças são educadas por várias pessoas dentro da sua comunidade, e não exclusivamente pelos pais.

Como diz um provérbio africano, “É preciso toda uma aldeia para educar uma criança”.

Por vezes, parecemos que somos estranhos a partilhar a mesma casa onde se come e dorme, porque cada um tem o seu ritmo e horário.

Durante o ano escolar, os pais passam muito pouco tempo com os filhos, porque têm que sair cedo para o trabalho e levá-los para a escola.

Ao final do dia, saem tarde do trabalho, e muitas vezes só têm tempo para perguntar como correu o dia, dar-lhes banho, comida e xixi-cama, como se costuma dizer.

As férias podem servir precisamente para estreitar os laços familiares, conhecermo-nos melhor; viajar em família (as crianças aprendem imenso nas viagens), fazer actividades lúdicas, brincar.

 

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Cartas e jogos de tabuleiro são bem-vindos.

Mas nesta altura do ano, os pais, sentem quase como se fosse uma pressão, uma necessidade, de preencher os dias com actividades que duram o dia inteiro.

Por um lado, querem que os filhos cresçam rapidamente e que aprendam o máximo possível num curto espaço de tempo.

Por outro lado, muitas vezes não têm com quem deixá-los e veem-se “obrigados” a inscrevê-los em inúmeras actividades.

Aparecem então os ATL, as colónias de férias, as actividades das juntas de freguesia, etc. São opções muito bem-vindas, quando não existem alternativas, mas nem todas as pessoas têm a capacidade financeira para inscrever os filhos em tantos sítios.

A sociedade actual está construída para que o dinheiro que seja ganho ao longo do ano, seja rapidamente gasto em épocas como as férias e o natal.

Trabalhamos a vida toda para alimentar o sonho de outra pessoa (o nosso patrão), e esquecemo-nos de viver a nossa vida, de alimentar e trabalhar para os nossos sonhos.

Os horários de trabalho são os impostos pelo mercado de trabalho, que não se coadunam com os horários escolares.

Onde está a possibilidade de trabalhar a partir de casa para acompanhar o crescimento dos nossos filhos?

Onde está a possibilidade da redução do horário de trabalho?

Em alguns países, esta já é uma realidade.

 

Férias Grandes

 

E o que é isto das “férias grandes”?

 

Já alguma vez pensaste por que razão as “férias grandes” são como são?

Será que os nossos petizes estão tão cansados dos estudos do ano inteiro, que necessitem de tantos dias de férias?

E de ficar, de uma vez só, tantas semanas (ou meses) fora do ambiente escolar?

No meu tempo penso que seriam uns 2 meses e meio, agora já nem sei….

A resposta pode ser mais banal do que tu pensas…

Segundo o livro “Escola Sem Sala de Aula” (de Ricardo Semler, Gilberto Dimenstein e Antonio Carlos Gomes da Costa, Papirus Editora), esta questão vem de há muito tempo atrás.

Antigamente, uma elevada percentagem da população era rural.

Muitas pessoas ainda trabalhavam no campo e faziam disso o seu modo de vida. Há cerca de 200 anos atrás, aquando da criação do espaço escolar como o conhecemos hoje (século XIX), era necessário que as crianças regressassem a casa para ajudar as famílias no campo, a fazer a colheita.

E a colheita durava entre 2-3 meses, naquela altura…

Hoje em dia, em pleno século XXI, não se justifica a estrutura escolar existente. Os tempos mudaram, mas não existiu um processo que acompanhasse esta transição.

Muitas coisas que existem hoje, já não fazem sentido. Está em marcha uma restruturação, diria mesmo uma revolução do actual sistema de ensino público.

Existem cada vez mais pessoas insatisfeitas com este panorama, e é impossível continuar desta forma. São passos pequenos que estão a ser dados, mas que no seu todo vão ajudar a realinhar a estrutura do ensino.

 

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É necessário, também, que as empresas onde trabalhamos percebam que a mudança tem que acontecer.

Não é fácil, há muitos “monstros” e crenças antigas por derrubar, mas temos que começar por algum lado.

O que representam para ti as férias?

Que recordações tens das tuas férias de infância?

Deixa o teu comentário, e partilha, se fizer sentido para ti.

 

Obrigado pela tua presença.

 

 

 

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